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Secretária defende implantação e ressalta benefícios das classes multisseriadas

A secretária municipal de Educação de Camaquã, Eva Rosi Bueno Nunes, participou ao vivo do programa Primeira Hora desta quinta-feira (01). Acompanhada da equipe técnica da pasta, Eva detalhou as recentes mudanças que resultaram na criação de classes multisseriadas. Também chamada de enturmação, a forma de organização de ensino prevê que o professor trabalhe, na mesma sala de aula, com duas ou mais séries do Ensino Fundamental de forma simultânea.

Conforme a gestora, a decisão foi motivada pelo número reduzido de alunos das escolas da zona rural e seguiu questões técnicas: “Desde o início de do ano passado, a gente vem trabalhando para gerenciar melhor nosso quadro de profissionais e financeiro”, justifica Eva. “Estamos elaborando junto com um consultor do MEC, um planejamento para que possamos implantar o Plano de Carreira dos profissionais, e o pagamento do Piso Nacional dos Professores, mas para isso precisamos fazer alguns ajustes e economizar”, afirma a secretária.

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Questionada sobre o impacto que a unificação das turmas pode causar na qualidade do ensino, a secretária afirmou que não traz prejuízo ao aluno: “Até o terceiro ano, os alunos ainda estão no mesmo processo de alfabetização”, justificou. Eva também pontuou aspectos positivos que a convivência entre turmas distintas pode proporcionar aos estudantes: “Através do contato com alunos de turmas mais avançadas, o estudante vai ter motivação, interação social, construção de novas habilidades e conhecimentos, convivência para uma vida diferenciada”, explicou.

De acordo com a secretária, o projeto pensou inicialmente na parte pedagógica, inclusive através de consulta ao Conselho Municipal de Camaquã: “Nossos professores são qualificados e estão preparados para lecionar em turmas multisseriadas”, destacou. Proposta pela Secretaria Municipal de Educação, a unificação das turmas de séries diferentes foi implantada neste ano em cinco escolas do interior. Previstas inicialmente para sete escolas, mas duas delas acabaram atingindo o número mínimo de alunos para as séries, evitando que fosse necessária a unificação.

Confira as escolas em que foi implantada a proposta:

Alfredo Jacobsen – unificação de 1º e 2º anos – 21 alunos;

Érico Veríssimo – 2º e 3º anos – 19 alunos;

Rui Barbosa – 1º e 2º anos – 14 alunos;

Santo Antônio – 1º e 2º anos – 19 alunos;

Vicente Garcia – 2º e 3º anos – 19 alunos.

Redação de Jornalismo

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