Na próxima segunda-feira (9), às 13h30, no município de Campinas do Sul, na região norte do Estado, deverá ocorrer o projeto-piloto que pretende fazer nascerem dez milhões de mudas de araucária em até três anos.
A ação, denominada chuva de pinhões, idealizada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, por meio do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap), vai utilizar aviões como técnica de cultivo.
Segundo Roberto Ferron, o pinheiro brasileiro (Araucária angustifólia) está ameaçado de extinção e a técnica manual de plantio requer mais trabalho. Por isso, o Defap empregará técnica pioneirano Brasil, que imita as gralhas, usando aviões, apelidada de Programa de Educação Ambiental Floresta Gralha Azul.
A semeadura será realizada em duas ilhas de propriedade da Tractebel Energia, localizadas próximas à Balsa que atravessa o alague da Usina Hidrelétrica Passo Fundo, entre os municípios de Ronda Alta e Campinas do Sul. O avião levantará vôo em pista localizada na propriedade de Roberto e Gilberto Predebon, a cerca de 1,5 km da balsa no sentido de Ronda Alta a Campinas do Sul.
As ilhas – a 29, com 10 hectares, e a 37, com 30 hectares – totalizam 40 hectares que receberão os pinhões. Os locais pertencem à Usina Hidrelétrica Passo Fundo, cuja área de ilhas é de 470 hectares, e capacidade de produção do horto florestal de 200 mil mudas/ano. Só em 2011, foram plantadas nas 71 ilhas da usina 53.622 mudas.
Espécies nativas
O secretário do Meio Ambiente, Helio Corbellini, destaca a criação do Programa de Educação Ambiental Gralha Azul, idealizado pela Secretaria. “Trata-se de uma ação de política pública voltada para a educação florestal que pretende estimular o plantio de espécies nativas, como o próprio pinheiro, a erva mate, o palmito,as frutíferas silvestres, entre outras espécies nativas, seja na recuperação de APPs, Reserva Legal, e plantio comercial até cinco hectares”.
Para que se comprove a experiência, a secretaria buscou parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – Campus Frederico Westphalen, para o acompanhamento de alunos e professores do curso de Engenharia Florestal na semeadura, germinação e desenvolvimento das mudas, por meio de estudo científico.
Deverão ser semeados 40 kg de sementes tratadas por hectare, totalizando 1.600 kg. A ação corresponde ao lançamento no solo de em torno de 5.500 sementes de pinhões por hectare, totalizando 220.000 pinhões. “Se 10% vingarem, será o mesmo que plantarmos 500 mudas por hectare, mas a expectativa é que vinguem em torno de 20% das sementes, ou seja, mil mudas por hectare”, ressalta Roberto Ferron.
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