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Simers afirma que HNSA acumula dívida de aproximadamente R$ 900 mil com salários atrasados

Nesta segunda-feira (09), em entrevista à Rádio Acústica, a diretora do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul (Simers) denunciou a grave situação enfrentada pelos anestesiologistas que atuam no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), em Camaquã. Segundo relatos, os médicos vêm enfrentando atrasos salariais que somam seis meses – dois meses em 2023 e quatro meses em 2024 –, acumulando uma dívida que gira em torno de R$ 900 mil.

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Em sua fala, a dirigente destacou que o sindicato recebeu manifestações de três anestesiologistas que relataram a dificuldade de conciliar a rotina de trabalho com a incerteza quanto ao recebimento de seus honorários:

“Defender os médicos é defender a saúde da população. Não é aceitável que profissionais permaneçam sem receber seus salários por períodos tão extensos”, afirmou.

Diante desse cenário, o Simers encaminhou um ofício à direção do hospital, aguardando uma resposta que, até o momento, não foi obtida. A diretora também revelou que, caso a regularização dos pagamentos não ocorra, a partir de 19 de junho de 2025 serão suspensas as cirurgias eletivas, restando apenas os procedimentos de emergência. Essa medida, segundo a representante, visa pressionar a administração a resolver a pendência e evitar riscos à assistência médica oferecida à população.

A problemática dos atrasos não se restringe a Camaquã. A entrevistada apontou que outros hospitais da região sul, como na Santa Casa de Pelotas e na instituição de São Lourenço, também têm enfrentado desafios semelhantes. “A saúde em nosso estado, de forma geral, pode correr riscos sérios se não houver uma ação rápida e eficaz. Estamos diante de um cenário que pode levar o sistema a um colapso, se nada for feito”, alertou.

Além de buscar uma solução junto à direção do hospital, o sindicato mantém diálogo com outros órgãos da saúde, como o CREMERS, para que medidas mais efetivas sejam adotadas em benefício dos profissionais e, consequentemente, dos pacientes. A expectativa é de que, com o reforço da mobilização e a pressão dos representantes da categoria, as condições de pagamento retornem à normalidade e a qualidade do serviço de saúde seja resguardada. O caso segue em desenvolvimento, e novas atualizações devem ser acompanhadas de perto pela categoria e pela população que depende dos serviços prestados pelas instituições afetadas.

Confira a fala da diretora do Simers sobre a situação do HNSA Camaquã:

Bruno Bonilha

Comunicador na Rádio Acústica FM.

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