Síndrome de Burnout: condição é mais comum em mulheres devido à carga de trabalho

A Síndrome de Burnout é pauta nesta sexta-feira (08), Dia Internacional da Mulher, no programa Redação Acústica . A psicóloga, Renata Maines fala sobre a doença, uma condição que muitas vezes a paciente demora a perceber que sofre da doença.

Conforme Renata, o Burnout é uma condição de estresse, que pode ser associada ao ambiente de trabalho ou outras condições. Dados apontam que mulheres sofrem mais com o burnout do que os homens. A constatação está nos dados da pesquisa Women in the Workplace de 2021. 42% das entrevistadas já sofreram com diversos sintomas da doença.

A alimentação processada é um fator-chave para tratar do Burnout. A terapeuta, aponta que a composição química desses produtos influi no sistema mental, com o surgimento de deficiência de vitaminas no organismo e a disfunção hormonal.

A prevenção começa com o ambiente, pois hoje com um cotidiano globalizado, os locais devem ser escolhidos de forma consciente para reduzir o burnout, diz Renata:

“Tenho duas alternativas, eu aceito o que ocorre no ambiente e organizo minha capacidade de raciocínio ou saio de lá se não tenho esta condição”, aponta a terapeuta.

Sintomas da síndrome de burnout

Com a sobrecarga, as mulheres podem apresentar sono alterado, ansiedade, depressão, dores de cabeça, irritabilidade, falhas na memória, cansaço constante e distúrbios gastrointestinais. São alguns dos sintomas do Burnout.

A psicóloga alerta que muitos casos ocorrem a partir do ambiente de trabalho:

“O ambiente oportuniza. As vezes é um ambiente que tem assédio e perseguição, um local de fato complexo. É difícil se tratar ficando num ambiente”, explica Renata.

Confira como identificar uma pessoa com a Síndrome de Burnout