Sucessores de empresas familiares debatem inovação na Expoagas

Realizada pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), começou nesta terça-feira, na Fiergs, em Porto Alegre, a 36ª edição da Expoagas – Convenção Gaúcha de Supermercados. Uma das atrações foi o painel da Agas Jovem, com o tema Você está de mudança: Inovação e observação para não ficar parado. Entre os participantes do evento estavam o jornalista Luciano Potter, o diretor de inovação do Jornal do Comércio, Giovanni Tumelero, o diretor comercial dos Supermercados Peruzzo, Lindonor Peruzzo Júnior, o gerente de Marketing da Fruki, Júlio Eggers, a gerente de Planejamento e Projetos na Unidasul Distribuidora Alimenticia S/A, Maria Augusta de Césaro, e a jornalista Giane Guerra.

 

Luciano Potter deu início a conversa falando sobre algo que, ultimamente, vem dominando a internet, os GIFs. Ele citou o sucesso deste recurso, que mudou o modo de se manifestar nas redes. Em seguida, o jornalista deu exemplos de como a tecnologia vem avançando e ganhando o mundo de forma rápida nos últimos anos. “A tecnologia nunca afasta totalmente os seres humanos. É só saber usar que ela traz experiências incríveis para nós”, sentenciou.

 

Os jovens escolhidos para participar do debate participam do grupo Agas Jovem, formado por pessoas de 16 a 38 anos, sucessores de supermercadistas e fornecedores. A ideia era que, através do bate-papo proposto, eles contassem um pouco da experiência de estar já a frente dos negócios da família – ou em posições de destaque.

 

Engana-se quem pensa que a conquista dos cargos almejados foi fácil. Eles comentaram que tiveram de começar de baixo dentro das próprias empresas para alcançar a merecida posição. Giovanni contou a história do Jornal do Comércio e a sua própria história no veículo. “O Jornal está na família há quatro gerações e é um desafio hoje manter um negócio como este e manter a tradição destas gerações”, afirmou. Segundo Júlio Eggers, durante o processo de inovação e continuidade, é preciso permitir-se errar. “A gente gosta de apostar em pequenas inovações, de testar, ver o que dá e o que não dá certo. É normal errar, mas, quando isso acontece, é preciso que saibamos consertar esse erro de forma rápida”, comentou.

 

Quando se trata de cobrança, eles concordaram que isso se torna ainda maior na empresa familiar. “A minha família me cobra, e também tem a minha auto-cobrança, que é ainda maior que a deles”, assumiu Giovanni.

 

Outro fator que implica em mudanças dentro das empresas é a comunicação interna. Giovanni salientou que é importante escutar os funcionários e as propostas que apresentam. “Normalmente, há a sugestão de muitas ideias, porém não há espaço para expressá-las”, expôs. Augusta, da Unidasul, fez questão de lembrar, também, que “inovar é fazer o básico bem feito”.

Redação de Jornalismo

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