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Superlotação e restrições em hospitais de Porto Alegre

A rede hospitalar de Porto Alegre enfrenta um cenário crítico, com sete das nove emergências que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) operando em situação de superlotação. A alta demanda por atendimento, impulsionada principalmente por doenças respiratórias, tem sobrecarregado os hospitais da capital gaúcha, levando a restrições no atendimento em algumas unidades.

Prefeitura de Porto Alegre informou que 96% dos leitos estão ocupados

De acordo com dados do painel de monitoramento da prefeitura, o cenário é preocupante, com 96% dos leitos ocupados, totalizando mais de 4,2 mil internações. A situação se agrava com a alta demanda de pacientes de municípios vizinhos, representando cerca de 40% dos atendimentos, provenientes de cidades como Alvorada, Viamão, Gravataí, Canoas e Cachoeirinha. As doenças respiratórias lideram as causas de internação, com 483 casos registrados.

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O Instituto de Cardiologia, com 390% de lotação na emergência adulta, o Hospital São Lucas (360%) e a Santa Casa (236%) apresentam os quadros mais críticos de superlotação. Apesar da gravidade, a situação demonstra uma leve melhora em comparação com a última quarta-feira (21), quando a Santa Casa registrou 314% de lotação e sete hospitais estavam com atendimento restrito.

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A superlotação em Porto Alegre também afeta os pronto-atendimentos (PAs). A UPA Moacyr Scliar opera com 288% de lotação, atendendo 49 pacientes, embora tenha apresentado uma queda em relação à quarta-feira, quando a lotação era de 340%. O PA Bom Jesus registrou 192% de lotação, o PA Lomba do Pinheiro, 150%, e o PA Cruzeiro do Sul, 142%. A predominância de casos de doenças respiratórias é uma constante na maioria das unidades.

Diante da crise, o município decretou situação de emergência em saúde pública em 16 de maio, com validade de 90 dias, devido ao aumento de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em adultos e crianças. O Painel de SRAG da Secretaria Estadual da Saúde (SES) aponta que a Região Metropolitana já contabiliza 1,9 mil hospitalizações por conta da condição em 2025.

Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

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