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Supermercados estimam vendas menores no Natal

Quem optar por produtos importados na ceia natalina deste ano vai ter que desembolsar mais por causa da valorização do dólar em relação ao real. Diante desse cenário, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) prevê volume menor de vendas dos produtos típicos das festas de final do ano. O setor projeta expansão de 14,4%, contra a estimativa de 15,6%, apontada em 2011.

A Abras estima aumento menor do consumo dos produtos importados – 7,1% este ano, contra os 14%, projetados em 2011, porém espera vendas mais expressivas dos nacionais.

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As vendas de frutas importadas, por exemplo, devem crescer 11,1%, ante 12,9%, em 2011. O crescimento para o consumo das frutas nacionais da época é 18%, enquanto no ano passado foi 16,3%. Na mesma base de comparação, os vinhos nacionais tendem a aumentar para 12,5%, contra 10,9%. No caso dos vinhos importados, a previsão é salto menor nas vendas – de 8,6%, em 2012, contra 12,2%, em 2011.

No entanto, os supermercados incrementaram as encomendas dos produtos nacionais de Natal vislumbrando as vendas, como os peixes congelados, com previsão de vendas de 19,7% (contra 15,3%) e a cerveja, 18,9% (contra 16,8%). No caso do panetone, o percentual de venda deve ser o mesmo de 2011 (14,1%).

Segundo o superintendente da Abras,Tiaraju Pires, os empresários do setor estão otimistas com o aquecimento do mercado interno, graças às medidas de estímulo aos setores produtivos. “Apesar de um cenário conturbado em nível internacional, conseguimos manter o nível de crescimento”, disse.

Nos últimos seis anos, o faturamento dos supermercados manteve a média entre 5% e 5,5%, nível considerado bom pelo setor. Em setembro, a taxa foi 4,91%, superior a igual mês do ano passado. No acumulado do ano, desde janeiro, é 5,5%.

Já a cesta com os 35 produtos mais consumidos teve uma valorização média de 2,16%, em comparação a agosto e 7,65% em relação a setembro de 2011 – passou de R$ 306,42 para R$ 329,87. O dirigente da Abras explicou que os preços do varejo foram reajustados acompanhando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos Alimentos. Entre os produtos com maior alta de preço está a batata (29,78%), influenciada pela queda de 10% no plantio nacional e a quebra da safra na Argentina.

Redação de Jornalismo

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