Taxista desaparecido em Rolante foi morto por engano, diz polícia

A polícia diz estar convencida de que Sérgio Jaime Bernardes, de 64 anos, foi morto por engano. O taxista foi visto pela última vez no dia 28 de março, no interior de Rolante, no Vale do Paranhana. “Nós temos a convicção de todos os elementos que nós colhemos, de maneira muito convicta e muito forte, de que ele não era o alvo dos criminosos”, afirma o delegado responsável pelas investigações, Vladimir Medeiros. 

Numa operação que ocorreu na manhã desta terça em quatro cidades do Rio Grande do Sul e em um município de Santa Catarina, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e três de prisão. 

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Um dos suspeitos que foi preso confessou que enterrou o corpo do taxista em Portão. 

Conforme o titular da Delegacia Regional de Gramado, delegado Heliomar Franco, a polícia identificou uma casa em Portão, onde a vítima teria sido torturada e morta. A polícia investiga quem era o verdadeiro alvo dos suspeitos. 

“Nós colhemos informações sólidas na investigação que dizem que, após arrebatado no interior do município de Rolante, foi levado a uma casa em Portão, onde foi morto e depois enterrado nas proximidades. Nós temos a informação de que ele foi torturado antes de morto, em razão de que ele poderia passar alguma informação para a facção que pudesse interessar o tráfico de drogas”, acrescentou o delegado Vladimir. 

Na madrugada de sábado (6), a polícia encontrou um carro em chamas em Canoas com um corpo carbonizado dentro do porta-malas. Para os delegados, não existem dúvidas de que o corpo é de Sérgio. 

Durante as investigações, os policiais analisaram imagens de câmeras de segurança que mostram um Focus cinza acompanhando o veículo do taxista, uma Spin branca. O carro queimado, com o corpo no porta-malas, era do mesmo modelo e da mesma cor. 

Para o delegado Vladimir, os criminosos desenterraram o corpo e o queimaram junto com o carro para atrapalhar as investigações. 

“Ele foi enterrado com a intenção de que fosse ocultado o seu cadáver para dificultar a descoberta por parte da polícia. Depois o grupo, tendo conhecimento de que a investigação estava chegando nas autorias, inclusive porque dois deles foram presos logo no inicio das investigações, resolveu desenterrar, levar em outro município e queimar junto com o carro para despistar a polícia”, acrescentou. 

Os delegados ainda informaram que os suspeitos fazem parte de uma organização criminosa que é comandada de dentro do sistema prisional. 

“A pessoa que era procurada pelo grupo teria um possível envolvimento com o tráfico de drogas”, disse Vladimir.

Redação de Jornalismo

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