Os dois taxistas que foram presos em flagrante acusados de agredir um motorista do Uber, em Porto Alegre, responderão por tentativa de homicídio e dano qualificado do veículo Fiesta, conforme afirmou a delegada Cristiane Ramos. O caso ocorreu no fim da tarde de quinta-feira (26), no estacionamento de um supermercado na avenida Bento Gonçalves.
Bráulio Pelegrini Escobar, 41 anos, foi agredido por cerca de dez pessoas e conduzido ao Hospital Cristo Redentor. Ele recebeu alta durante a madrugada e foi para o Palácio da Polícia prestar depoimento. Em entrevista coletiva, o motorista afirmou que foi vítima de uma emboscada.
“Eu sofri um sequestro relâmpago por alguém que eu não conheço e que me fez passar por várias partes da cidade. Depois me levou ao estacionamento do supermercado. Lá, fiquei o tempo todo preso dentro do carro, seguraram o cinto de segurança e eu não conseguia me mover”, contou.
O motorista também disse que achou que estava sendo assaltado no começo, porque os passageiros mudavam a conversa. Primeiro afirmaram que iriam trabalhar, depois pediram para ir ao mercado para fazer um churrasco. O trajeto durou cerca de uma hora, passando pela avenida Cristóvão Colombo e Cristiano Fischer. Segundo Escobar, os supostos clientes faziam com que ele circulassem em locais que tivessem blitz de fiscalização do Uber. Em outro momento, pediram que o condutor fosse para o Campo da Tuca, mas Escobar afirma que não obedeceu.
Questionado sobre a atual posição da prefeitura contra o Uber, o motorista foi enfático.
“Quero que o senhor prefeito olhe bem para o meu rosto quando ele pretender dizer que Porto Alegre não é uma terra de ninguém. E ninguém do Uber tira comida da boca de filho de taxista como me foi dito enquanto eu levava chutes e pontapés”, desabafou.
Enquanto o depoimento era ouvido, cerca de dez taxistas ficaram em frente ao Palácio da Polícia para defender os colegas. Um deles disse à reportagem da Gaúcha que era injusto condenar os dois por tentativa de homicídio.
A EPTC afirmou, em nota, que os taxistas seriam suspensos preventivamente assim que fossem identificados. O prefeito José Fortunati manifestou repúdio às agressões.
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