O presidente interino, Michel Temer, deu posse aos novos ministros do governo em cerimônia no final da tarde desta quinta-feira (12), no Palácio do Planalto. Em sua primeira manifestação como presidente, após a solenidade, Temer afirmou que há urgência em “pacificar e unificar” o país.
“Minha primeira palavra ao povo brasileiro é confiança. Confiança nos potenciais do nosso país e na recuperação da economia (…) É urgente pacificar a nação e unificar o Brasil. Fazer um governo de salvação nacional”, disse.
Ao afirmar que compete ao governo “cuidar da saúde, segurança e educação”, o presidente interino defendeu as privatizações e as parcerias com a iniciativa privada. “Sabemos que o Estado não pode tudo fazer”, declarou.
Programas sociais mantidos
Temer também reafirmou que manterá os programas sociais iniciados nos governos petistas, como Bolsa Família, Fies, Prouni e Minha Casa, Minha Vida. A possibilidade do peemedebista acabar com os benefícios foi recorrente nos discursos de Dilma e aliados durante o processo de impeachment.
“Vamos acabar com o mito de que, para criar um novo governo, é preciso acabar com tudo o que já fizeram. Vamos manter o que é certo”, declarou.
Reequilibrar as contas públicas
Temer falou ainda sobre o desafio de reequilibrar as contas públicas, o que será “prioridade” do novo governo. Como parte desse esforço, citou o corte de cargos comissionados e no número de ministérios.
“Já eliminamos vários ministérios da máquina pública. Ao mesmo tempo, não vamos parar por aí”, afirmou.
Defesa da Operação Lava Jato
Ao falar em “moral pública”, Michel Temer afirmou que a Operação Lava Jato se tornou uma referência no país e que não pode ser enfraquecida. “[A Lava Jato] Deve ter proteção contra qualquer tentativa de interferência”, disse.
Foco na redução do desemprego
Sem especificar quais serão as medidas, Temer afirmou que adotará políticas para incentivar a agricultura, a indústria, o comércio e os serviços, com objetivo de reduzir o desemprego no país. Segundo ele, este será o “maior objetivo” do governo.
“Vemos o desespero desses brasileiros [que estão desempregados]”, disse.
Respeito a Dilma Rousseff
Ao falar em “início de diálogo” e “busca de entendimento”, Temer afirmou ter respeito pela presidente afastada, Dilma Rousseff. “Não podemos olhar para frente com os olhos de ontem. Olhamos com olhos de presente e de futuro”, declarou.
Temer assumiu o cargo após o Senado aprovar, no começo da manhã, a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma – afastada por até 180 dias das funções. A sessão na Casa durou mais de 20 horas e teve 55 votos favoráveis ao afastamento, contra 22 contrários.
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