Em cooperação com o governo federal, a equipe de segurança do Comitê Organizador Local da Copa (COL) já identificou aqueles que poderão ser visitantes indesejados durante a Copa do Mundo de 2014.
Protagonistas de uma rivalidade que remonta à Guerra das Malvinas, os barrabravas argentinos e os hooligans ingleses, por meio das redes sociais, já se movimentam para que novos capítulos de violência sejam escritos no Mundial do Brasil.
Grupos de torcedores notadamente violentos, os barras e os hooligans tem histórico de enfrentamento durante as Copas. A experiência anterior serve de alerta para a equipe do Comitê da Copa.
– A gente acompanha mídias sociais, eles estão insuflando esse encontro aqui. Eles fizeram isso no mundo inteiro, já demonstramos nossa preocupação para o governo – disse Monica Lacerda, gerente de Cenários e Riscos do COL.
Por ser uma empresa privada, o COL não tem poder de polícia. Deste modo, o monitoramento serve como subsídio para que as forças competentes de segurança nacional cumpram a missão de manter a ordem.
– Isso é responsabilidade governamental – pontuou Monica.
O cerco aos baderneiros também aumentará a partir da efetivação do Centro de Comando e Controle. Quando a estrutura estiver em operação, ferramentas para o cruzamento de informações em todo o mundo estarão disponíveis. Cruzamento de dados de fontes abertas de mídia também será uma arma disponível com a implantação do centro.
Monica Lacerda garantiu que há conversas para que países cooperem com a disponibilização de informações que auxiliem na prevenção:
– Estamos atrás de garantias.
A proximidade geográfica entre Brasil e Argentina é levada em consideração para a análise dos riscos. Para os especialistas do COL, um número grande de hermanos deverá desembarcar por aqui, o que redobrará os cuidados com os barrabravas O número de argentinos na Copa ainda não foi estimado.
Terrorismo na mira do Comitê da Copa-2014
Tema recorrente na pauta da segurança mundial, o terrorismo também está na ordem do dia para os especialistas do Comitê-2014. Independentemente da ausência de eventos deste tipo no Brasil, a equipe trata o tema como uma forma de terroristas alcançarem notoriedade com os atos violentos. A Copa do Mundo, evento que concentra atenções de boa parte do mundo, é vista como alvo para práticas de terrorismo.
– O terrorismo é uma preocupação. Mas é todo o evento e as pessoas que vêm para ele que oferecem risco para a gente, como os americanos. Os EUA têm todo um histórico. A Inglaterra também preocupa, por causa dos atritos com a Argentina, que é um país bem diferente do nosso, apesar de ser vizinho – analisou Monica Lacerda, gerente de Cenários e Riscos do Comitê Local da Copa.
Na Copa da África do Sul, uma partida entre EUA e Inglaterra, em Rustemburgo, foi considerada de altíssimo risco à época. Meses antes da realização do jogo, o grupo terrorista Al-Qaeda, até então liderado por Osama Bin Laden, insinuou que a partida seria o palco preferencial para um ato violento durante a Copa do Mundo da África do Sul em 2010.
Prevenção anti-bombas
Na guerra contra o terror, as precauções começaram antes mesmo do início da construção dos estádios. O serviço de inteligência do governo federal acompanhou as obras desde o início.
A intenção foi a de impedir que uma bomba eventualmente fosse plantada em alguma pilastra ou estrutura. O artefato poderia, por exemplo, ser detonado, por celular, no dia de um jogo.
Os cuidados chegarão aos convidados da Fifa. Nem mesmo os mais famosos terão o direito de entrar no estádio de carro. A revista será feita em um perímetro longe da entrada que concentra o maior contingente de pessoas.
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