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Trabalhador é confundido com traficante e estuprador em Cerro Grande do Sul

Um erro judicial quase terminou com a prisão por engano de um trabalhador residente na localidade do Garambéu, interior do município de Cerro Grande do Sul. Em outubro de 2015, José Daniel da Silva, 34 anos, teve sua vida transformada num “inferno”, após receber em sua residência uma notificação para comparecer em uma audiência no Fórum de Canoas.

Daniel, que na época trabalhava numa olaria recebeu o oficial de justiça e assinou a notificação, mas não se inteirou do que se tratava. Mal sabia ele que tramitava na justiça um processo em que ele era acusado de tráfico de drogas e de estupro ocorrido na cidade de Canoas. Casado e pai de três filhos, o trabalhador teve inclusive que mudar de residência após o “boato” de sua suposta condenação se espalhar pela comunidade. Acontece que Daniel teve o nome incluído no processo criminal de forma errada. Para sua infelicidade, seu nome era o mesmo de um traficante residente na cidade de Canoas.

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Após tomar conhecimento do processo ele procurou um advogado na luta por resgatar sua dignidade que havia sido colocada à prova, diante da sociedade e até de familiares. A confusão entorno de seu nome prejudicou-lhe a vida nos âmbitos profissional, emocional e familiar, sendo que até mesmo seus filhos tiveram que mudar de escola em função das acusações injustas.

Daniel contou que sua casa passou a ser vigiada e por diversas vezes veículos estranhos circulavam em frente sua moradia, como se alguém estivesse à espreita, mas nunca soube a verdadeira intenção dos que lhe vigiavam, contudo temia pela segurança da família e por dias perdeu a paz e o sossego.

Após meses, com a ajuda de um advogado, apoio de familiares e muita correria na tentativa de provar que não era um criminoso, Daniel enfim conseguiu a tão esperada certidão que atestou o “equivoco” do judiciário. Datado no dia 29 de janeiro deste ano o documento que ele carrega no bolso por onde quer que vá, atesta que seu nome não responde há nenhum processo criminal.

O erro judicial afetou a vida e a rotina do trabalhador, que agora pretende entrar com uma ação indenizatória pedindo reparos financeiros e morais.

“Minha vida mudou. As pessoas até hoje me olham de um jeito diferente, mesmo sabendo que fui vítima de um engano (…)”, lamentou Daniel.

Redação de Jornalismo

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