Dr Rafael Fraga. Foto: Alice Campos/Acústica FM
Em entrevista à Rádio Acústica nesta terça-feira (29), o urologista Rafael Fraga trouxe luz a um tema importante, mas muitas vezes cercado de tabu: as úlceras genitais. O especialista detalhou os sintomas, as possíveis causas e a necessidade de buscar tratamento adequado para essas lesões.
Dr. Rafael Fraga explicou que a úlcera é, essencialmente, uma lesão aberta na pele ou mucosa. Na região genital, tanto em homens quanto em mulheres, essas úlceras geralmente se formam de fora para dentro e podem ser indicativo de diversas condições de saúde.
O urologista destacou que as úlceras genitais estão frequentemente associadas a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como a Sífilis e o Herpes Genital, mas também podem estar relacionadas a outras ISTs menos comuns e, em casos mais raros, até mesmo serem o primeiro sinal de um câncer de pênis.
Um ponto crucial abordado na entrevista é a variação dos sintomas. Enquanto uma úlcera causada pelo Herpes Genital costuma ser extremamente dolorosa, surgindo após coceira e a formação de pequenas bolhas d’água que se rompem, a úlcera da Sífilis primária, conhecida como cancro duro, é tipicamente indolor e, na maioria das vezes, única.
Dr. Fraga alertou para o grande risco da úlcera sifilítica: por ser indolor e desaparecer espontaneamente em cerca de 10 a 15 dias, mesmo sem tratamento, muitas pessoas acreditam estar curadas. No entanto, a bactéria causadora da Sífilis permanece no organismo, progredindo para estágios mais graves da doença, que podem afetar diversos órgãos e ter consequências severas, como ocorreu com o famoso Al Capone, que morreu devido à Sífilis terciária.
Diante da diversidade de causas e sintomas, o urologista ressaltou que o diagnóstico correto é um desafio e essencial para o tratamento eficaz. Ele desaconselhou a automedicação, citando o caso de um paciente com Herpes Genital cuja úlcera piorou com o uso de pomadas inadequadas.
O tratamento para úlceras genitais depende diretamente de sua causa. No caso do Herpes, por exemplo, são utilizados medicamentos antivirais, reforço da imunidade e cremes para cicatrização. Já a Sífilis é tratada com antibióticos específicos.
Portanto, a presença de qualquer lesão ou ferida na região genital que não cicatriza deve ser prontamente avaliada por um médico, que poderá realizar o diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado, evitando complicações e a transmissão de ISTs.
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