A polêmica da Dívida
Leite x Lula – Após emitir uma nota técnica ontem, garantindo que a adesão do Rio Grande do Sul ao novo programa de renegociação da dívida mantém os benefícios ao Estado no curto prazo, a União afirmou que a interpretação do Piratini sobre o tema foi equivocada.
A manifestação ocorreu em entrevista à Rádio Gaúcha, concedida pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira, após uma semana em que o governo Eduardo Leite emitiu duras críticas ao governo federal pela forma como a lei da renegociação foi sancionada com vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
— O Rio Grande do Sul não perde. O projeto aprovado é extremamente benéfico para todos os estados e, em especial, para o Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul tem uma complexidade adicional e é compreensível que, em um primeiro momento, possa ter havido uma interpretação equivocada por parte do governo do Rio Grande do Sul e de alguns assessores (do governador Eduardo Leite) — afirmou Ceron.
Em 14 de janeiro, depois da publicação da lei, o vice-governador Gabriel Souza e o governador Eduardo Leite passaram a criticar publicamente os vetos do presidente, alegando que, da forma como foi publicada, a lei retiraria do Estado até R$ 5 bilhões entre 2025 e 2027. Na avaliação deles, a lei, da forma como ficou, retiraria do Estado o benefício de suspensão do pagamento da dívida até abril de 2027.
Nesta quarta-feira, o representante do Tesouro Nacional garantiu que a interpretação do governo do Estado não procede e que a renegociação é extremamente vantajosa para o Rio Grande do Sul no curto, médio e longo prazos.
Segundo o governo federal, caso o Rio Grande do Sul opte pela adesão ao novo programa, terá uma economia de mais de R$ 27 bilhões no pagamento das parcelas da dívida com a União até 2035. Além de impactar o pagamento mensal das parcelas da dívida, a eventual adesão também reduz o chamado estoque, isto é, o total do débito.
Se o Rio Grande do Sul não aderir ao Propag, em 2035, a dívida gaúcha estará ao redor de R$ 140 bilhões. Se o RS aderir ao Propag, a dívida ficará em R$ 112 bilhões.
Após a entrevista de Ceron, Eduardo Leite se manifestou na Rádio Gaúcha, e o chefe do Executivo estadual agradeceu as explicações, mas destacou que os pontos que ele trouxe precisam estar claros na lei.
Confira a nota técnica do governo federal:
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