União anuncia primeiras ações para arrozeiros atingidos por enchentes

Produtores de arroz da Fronteira Oeste e da Depressão Central estiveram reunidos nesta quarta-feira, dia 6 de janeiro, nos municípios gaúchos de Uruguaiana e Santa Maria, com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar, para levar aos representantes do governo federal os problemas causados pelas chuvas no final de 2015 e que afetaram a produção do grão.

De acordo com o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, uma nova agenda será marcada para definir ações gerais. “Precisamos quantificar melhor as perdas, pois muitas lavouras ainda seguem submersas e é preciso saber o que será perdido e o Ministério só age depois do amadurecimento dos números da safra”, ressalta.

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A boa notícia, conforme o dirigente, foi a de que o Ministério da Agricultura vai administrar junto aos agentes financeiros, especialmente Banco do Brasil e Caixa Federal, a necessidade de aporte e disponibilidade de recursos para a comercialização da nova safra. “Além disso, vai trabalhar na disponibilidade de pré-custeio com o objetivo de assegurar os preços em plena safra e dar condições para atenuar não somente as perdas como também a diminuição da produtividade”, afirma Dornelles.

Os números parciais entregues pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) durante a reunião projetam que as perdas são de 15% na produção da safra 2015/2016 devido a uma soma de fatores como atraso no plantio, prejuízos ocasionados pelo excesso de chuvas aliados à deficiência de manejo. De uma intenção de área de 1.083.638 hectares, 11,9% – o que corresponde a 126.478 hectares – foram atingidas pelas enchentes, totalizando de 1.858 lavouras no Rio Grande do Sul.

Além da preocupação com as lavouras, a reconstrução das estradas para o escoamento da produção também foram debatidas no encontro. Dornelles lembra que em 60 dias começará o transporte não só de arroz, mas também de soja e milho, e que muitas vias vicinais sofreram com as chuvas, além do desmoronamento de asfalto e pontes de alguns pontos primordiais para o transporte da safra. “Isto é custo e perda de produção”, salienta.

Na reunião, o secretário Nassar afirmou aos produtores que o Ministério da Agricultura em 2016 passará por uma reestruturação da pasta, especialmente em programas como o seguro agrícola. Informou que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem a ambição de aumentar a amplitude do seguro agrícola e que já está no orçamento um volume significativo de recursos para a subvenção para o próximo período.

Redação de Jornalismo

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