UPA de Camaquã continua superlotada com casos não urgentes

Na manhã desta quinta-feira (22), o coordenador da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Camaquã, Fabiano Medeiros e a Responsável Técnica da Enfermagem, Roberta Ribeiro Gonçalves, concederam entrevista ao programa Bom Dia Costa Doce. Em entrevista, foi discutido o alto fluxo de atendimentos na unidade.

A unidade que oferece atendimento 24 horas para casos de urgência e emergência recebe uma alta procura da comunidade, mas os especialistas destacam que nem sempre os casos estão conforme os protocolos da UPA:

“Renovação de receitas não é na UPA, a Unidade Básica de Saúde (UBS), se organiza para isto, nem solicitação de exames de rotina, não temos este perfil. Em horário comercial orientamos buscar o posto de saúde”, diz a enfermeira.

Os gestores destacam que a maior procura da unidade são os casos considerados não urgentes, classificados com a pulseira azul. Já casos urgentes, com maiores complicação, recebem a pulseira amarela e possuem uma procura menor.

Questionados sobre os dias de fluxo com maior intensidade na UPA:

“Segundas e sexta-feiras, vou complementar, as UBSs não fecham ao meio-dia. Se planeje e vá a sua unidade básica, ela tem um funcionamento amplo”, explica Roberta.

Protocolo de atendimento

Significado das cores:

EMERGÊNCIA: Caso gravíssimo, com necessidade de atendimento imediato e risco de morte.

URGÊNCIA: Caso de gravidade moderada, necessidade de atendimento médico, sem risco imediato.

POUCA URGÊNCIA: Caso para atendimento preferencial nas unidades de atenção básica.

NÃO URGENTE: Com orientação para procurar saúde pública. Tempo de espera aproximado a 5 horas. Os casos de urgência serão priorizados

O coordenador destacou um caso isolado, envolvendo a higienização da unidade, o qual levantou um boato sobre possível foco de dengue:

“Colocamos uma vasilha para captar a água do ar condicionado, a cada uma hora e meia, a gente descarta. Mas entendemos que há sensacionalista que querem curtidas. A gente cuida internamente e precisamos ser exemplo”, afirma Medeiros.

Confira a entrevista na íntegra.