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“Vamos ter que ajustar por uma necessidade futura” diz prefeito Ivo sobre aumento do ICMS

Na manhã desta terça-feira (05), o prefeito do município de Camaquã, Ivo de Lima Ferreira e a secretária municipal de planejamento, Cristiane Cunha concederam entrevista para o Programa Primeira Hora. Em pauta, foram debatidas questões sobre saneamento, iluminação e economia.

O Prefeito destaca que na última semana esteve reunido com a equipe diretiva da Corsan Aegea. Neste encontro ele disse que realizou cobranças e expressou a atual situação do saneamento municipal:

“Eles vieram com o intuito de abrir uma negociação, mas em primeiro lugar fui bem claro, a nossa cidade está um caos. Trocaram uma adutora, eu acho que criou uma pressão e eu cobrei. A água é nossa, a estrutura é deles, mas não estamos para brincadeira”, diz o gestor.

Sobre o esgotamento municipal, o município deveria ter 50% de esgoto tratado conforme o contrato com a empresa, mas o Executivo afirma que não houve nenhum tratamento sanitário. Ele afirma que é este já é um fator pra solicitar uma quebra de contrato.

Iluminação Pública

Questionado sobre o projeto de iluminação pública, o prefeito destaca que o equipamento possui uma garantia de cinco anos, com a manutenção realizada através de registro de ocorrência:

“Hoje há 100% da iluminação do perímetro urbano concluído. A pessoas tem que ligar para o centro administrativo em caso de mal funcionamento”, explica.

Aumento de impostos

Questionado sobre sua posição a respeito do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), proposto pelo Governador Eduardo Leite:

“Nós tivemos uma reunião da executiva estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), onde o secretário estadual da casa civil explanou sobre o ICMS. Bolsonaro retirou o ICMS de combustíveis sem nenhum planejamento. Isso repercutiu numa queda de cerca de R$ 10 milhões. Em sua explicação o secretário fala sobre o impacto e explica que a reforma federal vai impactar o Estado em 19% terá problemas hoje chegamos em um ponto em que nos convencemos que não só o RS vai ter problemas, mas municípios também. Vamos ter que fazer para uma necessidade futura, inclusive existe uma mobilização para alterar este texto, mas não se ocorrer vamos ter que fazer por uma necessidade futura, é a preocupação do governador”, destaca

Nesta segunda-feira (04), em evento na Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o governador reforçou que o ajuste se faz necessário em razão das mudanças provocadas pela Reforma Tributária aprovada no Congresso, que vai estabelecer a repartição do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) levando em conta, por 50 anos, a proporção da arrecadação de ICMS de cada Estado entre 2024 e 2028.

Confira a entrevista completa.

Bruno Bonilha

Comunicador na Rádio Acústica FM.

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