Ele está nas casas, nas bolsas e nos banheiros há gerações. Mas será que o tradicional creme da latinha azul da Nivea realmente hidrata como promete? Foi isso que a Organização de Consumidores e Usuários (OCU) quis descobrir.
Para avaliar a eficácia do Nivea Creme, a OCU reuniu um grupo de especialistas e voluntários. Os participantes passaram a aplicar o produto duas vezes por dia, durante duas semanas, em apenas um dos antebraços.
Ao fim do teste, a área tratada foi comparada com a não tratada. O resultado: o Nivea Creme teve desempenho considerado “bom” em hidratação. A análise contou com critérios dermatológicos e a percepção dos próprios usuários.
Hidrata, mas tem textura densa
A maioria dos voluntários elogiou o aroma do produto, considerado “icônico” e até nostálgico. Muitos relataram que o cheiro remetia à infância. Em relação à textura, houve opiniões divididas.
Alguns disseram que o creme deixava a pele oleosa. Outros, no entanto, não perceberam isso. Um ponto de crítica comum foi a dificuldade de espalhar o produto, devido à sua densidade mais alta que o habitual.
Mais de 100 anos de história
O Nivea Creme é um dos cosméticos mais antigos e reconhecidos do mundo. A famosa lata azul começou a circular em 1911, graças à criação do Eucerit, um emulsificante que permitiu misturar água e óleo de forma estável.
Essa base deu origem ao creme como conhecemos hoje. O produto evoluiu com o tempo e a marca se expandiu globalmente, sendo hoje vendida em mais de 200 países. Apesar de ter nascido na Alemanha, 42% das vendas já ocorrem fora do país.
Referência no cuidado com a pele
Com o sucesso do creme, a Nivea cresceu e diversificou sua linha. Hoje, além da hidratação corporal, a marca é referência em protetores solares, produtos faciais e cuidados específicos com a pele.
Mesmo com tantas opções no mercado, a latinha azul segue firme — agora com o aval de mais um estudo que reforça sua eficácia.