O tradicional RG com impressão digital vai deixar de valer. Com a implantação da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), o governo federal estabeleceu um prazo-limite para a substituição do documento antigo.
Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, os brasileiros ainda poderão usar o RG antigo até o ano de 2032. No entanto, quem quiser já pode emitir a nova versão em qualquer momento.
A troca não é obrigatória imediata, mas o ministério recomenda que a população faça a substituição gradual.
Nova identidade já está disponível na maior parte do país
Atualmente, a CIN pode ser emitida em 25 estados e no Distrito Federal. Roraima é o único estado que ainda não começou a oferecer o novo documento.
Desde janeiro, quando passou a ser emitida, cerca de 13 milhões de pessoas já tiraram a nova identidade. O documento está disponível para cidadãos de todas as idades, inclusive recém-nascidos.
Mais segurança e praticidade
A principal mudança da nova carteira é a padronização nacional. Agora, o número do CPF passa a ser o único identificador em todo o Brasil, o que deve ajudar a reduzir fraudes e facilitar o trabalho dos órgãos de segurança.
Além disso, a CIN segue um modelo internacional, com código MRZ — o mesmo utilizado em passaportes. Isso permite, por exemplo, a entrada facilitada em países do Mercosul. Para os demais destinos internacionais, o passaporte segue sendo obrigatório.