O Rio Grande do Sul ainda sente os efeitos do temporal que atingiu diversas regiões nos últimos dias. Segundo a Defesa Civil, quase 900 moradores seguem fora de casa, buscando abrigo em locais seguros ou casas de parentes.
Em Alegrete, na Fronteira Oeste, 199 pessoas estão desabrigadas e 360 desalojadas, devido à elevação do nível do Rio Ibirapuitã, que alcançou 12,94 metros, ultrapassando a cota de inundação.
No Litoral Norte, Mostardas enfrenta as consequências das fortes chuvas, que ultrapassaram 400 milímetros – quatro vezes a média mensal para maio. São 30 desabrigados e 240 desalojados, mas o escoamento da água e o restabelecimento da energia já estão em andamento.
Em Quaraí, na Fronteira Oeste, 23 moradores foram para abrigos e 37 estão desalojados. Eles recebem alimentação e assistência médica no abrigo municipal. Santa Maria também registra desalojados, embora em menor número, com seis pessoas.
Cidades relatam inundações e deslizamentos
Ao todo, 23 cidades gaúchas reportaram problemas causados pelo temporal, como inundações, deslizamentos e quedas de árvores. Além de Alegrete, municípios como Cacequi, Caraá, Chuí, Encantado e Sobradinho registraram ocorrências, com estradas interditadas, pontes danificadas e famílias afetadas.
A previsão é de que as águas sigam baixando nos próximos dias, permitindo que as equipes avancem nos trabalhos de recuperação e assistência às comunidades atingidas.
