O número de acidentes com escorpiões vem crescendo de forma alarmante no Brasil. Entre 2014 e 2023, foram registrados 1.171.846 casos de picadas, segundo dados oficiais. O avanço preocupa especialmente as regiões Sudeste (49,5%) e Nordeste (37,5%), que concentram a maioria das notificações.
No litoral de São Paulo, também já se sente os efeitos desse crescimento. Em 2025, Praia Grande notificou dois casos, Santos confirmou um, Itanhaém outro, e São Vicente registrou um acidente em 2024, sem confirmação de novos episódios neste ano. Municípios como Cubatão, Guarujá, Mongaguá, Peruíbe e Bertioga ainda não contabilizaram casos, mas monitoram a situação.
Como se prevenir das picadas de escorpião?
Prefeituras da Baixada Santista reforçam campanhas de conscientização e orientam sobre medidas de prevenção em casa e nos quintais:
- Vedação de frestas, ralos e caixas de luz.
- Evitar acúmulo de entulho, lixo e mato alto.
- Manter quintais limpos e organizados.
- Uso de roupas protetoras em áreas de risco, como botas e camisas de manga longa.
- Evitar uso de inseticidas sem orientação, que podem espalhar os escorpiões.
Em casos de picada, deve-se lavar o local com água e sabão, aplicar compressa morna, evitar torniquetes ou produtos caseiros e procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, levar o escorpião (vivo ou morto) ou uma foto.
Ações na Baixada Santista
A região já adota protocolos de vigilância e manejo ambiental. Praia Grande faz visitas aos locais após notificações e promove palestras educativas. São Vicente destaca os “4 As” para o controle: Água, Abrigo, Alimento e Acesso. Mongaguá e outras cidades mantêm equipes prontas para buscas ativas após denúncias.
Embora alguns municípios ainda não tenham registros recentes, o monitoramento contínuo e a educação da população são essenciais para conter a proliferação e proteger os moradores.