Todos os anos, em todo o mundo, os estudos da Arqueologia se mostram bastante frutíferos, de forma que, embora nem sempre alcancem aqueles que não se interessam tanto por história, achados bastante importantes ocorrem com uma boa frequência, revelando mais detalhes sobre o passado de diferentes regiões.
E sendo o mundo um lugar tão grande, toda semana é possível se deparar com alguma descoberta arqueológica interessante, desde a América do Sul ao Egito e China. Visto isso, confira a seguir algumas das 3 maiores descobertas arqueológicas feitas neste ano de 2025, até o momento:
1 – Túmulo de Tutmés II
Em fevereiro, autoridades do Egito anunciaram uma descoberta verdadeiramente impressionante: durante escavações em Temas, a oeste do Rio Nilo e Luxor, arqueólogos descobriram o último túmulo faltante dos faraós da Décima Oitava Dinastia do Egito Antigo, pertencente ao faraó Tutmés II.
Embora o estado de conservação do túmulo não estivesse bom, essa é uma das descobertas mais importantes da história recente do Egito, acontecendo mais de um século após a descoberta dos restos mortais do rei Tutancâmon.
Porém, os restos mortais de Tutmés II já foram encontrados antes, no século 19, em um local próximo e separado, sendo movido provavelmente para evitar saqueadores. A múmia de Tutmés II está exposta no Museu Nacional da Civilização Egípcia.
2 – Espada celta com suástica
Outro achado que chamou atenção neste ano ocorreu na França, quando arqueólogos descobriram uma necrópole celta da Idade do Ferro que, quando escavada, revelou uma impressionante espada de 2.300 anos.
O artefato desperta curiosidade, não só devido ao seu estado de conservação, como também por seus adornos, que incluem pasta de vidro e gravuras de suástica.
Infelizmente, nenhum esqueleto foi encontrado no local, mas a necrópole ainda revelou vários artefatos de metal, como pulseiras de liga de cobre, e um pequeno vaso funerário. Porém, a espada é classificada pelos pesquisadores como “o objeto mais espetacular da necrópole”, sendo atribuída ao fim do século 4 a.C., ou início do século 3 a.C.
3 – Mahanaim
Na Jordânia, escavações no sítio arqueológico de Tall adh-Dhahab al-Gharbi, da Idade do Ferro, arqueólogos descobriram que o local pode ser, na verdade, um ponto de destaque mencionado na Bíblia hebraica e associado ao Reino de Israel: Mahanaim. Essa palavra, vale mencionar, significa “dois acampamentos” em hebraico antigo, isso porque Mahanaim está intimamente relacionado a outro sítio bíblico chamado Penuel.
Passagens das escrituras indicam que Mahanaim e Penuel eram próximas uma da outra e, segundo os especialistas, o sítio menor de Tall adh-Dhahab esh-Sharqi, localizado a poucos quilômetros de distância, pode ser a própria Penuel.
Na Bíblia, é mencionado que o rei Davi se refugiou em Mahanaim durante uma guerra contra Absalão, sendo assim um importante ponto da trajetória do rei judeu.