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Falta de repasses agrava crise nos hospitais de Porto Alegre

Por Júlia Martins
27/05/2025
Em Variedades
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Foto: Duda Fortes/ Agencia RBS/Reprodução

Foto: Duda Fortes/ Agencia RBS/Reprodução

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A saúde pública está em crise na Região Metropolitana de Porto Alegre. A superlotação atinge hospitais de cinco municípios, e a falta de recursos preocupa ainda mais com a chegada do inverno.

Em Alvorada, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão, moradores enfrentam longas filas e restrições no acesso a serviços básicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Muitos pacientes precisam buscar atendimento em Porto Alegre, que também enfrenta sobrecarga.

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Situação crítica em Alvorada

Sem uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Hospital de Alvorada é a única opção. A instituição, que pertence ao Estado e é administrada pelo grupo Ana Nery, estava com 260% de lotação na emergência na segunda-feira (19).

Os leitos clínicos e de enfermaria também estão lotados. A prefeitura admite que a criação de uma UPA é urgente, mas não há dinheiro suficiente para viabilizar a obra.

Canoas com 300% de ocupação

A cidade é referência para 157 municípios e atende cerca de 2 milhões de pessoas. Com três hospitais – dois ativos – o sistema operava com 300% de lotação na terça-feira (20). Canoas investe R$ 19 milhões mensais na saúde, e outros R$ 13 milhões vêm do Estado e da União. Mesmo assim, o valor é considerado insuficiente.

A prefeitura pediu apoio ao governo estadual e ao Ministério da Saúde. Entre as medidas estudadas está a redução de serviços e a reabertura do Hospital de Pronto Socorro, fechado desde a enchente de 2024.

Espera longa em Cachoeirinha

No Hospital Padre Jeremias, a espera por atendimento chegava a oito horas na quarta-feira (21). A lotação dos leitos adultos era de 107%. Referência em maternidade e pediatria, o hospital – também administrado pelo grupo Ana Nery – enfrenta limitações como a falta de bloco cirúrgico e de tomógrafo.

A cidade planeja lançar uma Operação Inverno para tentar aliviar o sistema, mas admite que a criação de uma segunda UPA ainda não é possível por falta de verba.

Gravataí sem alta complexidade

O Hospital Dom João Becker operava com 212% de lotação na quinta-feira (22), atendendo apenas casos graves. A instituição é administrada pela Santa Casa de Porto Alegre e recebe apoio financeiro do município para manter os 135 leitos do SUS.

Gravataí também atende moradores de Alvorada, Cachoeirinha e Glorinha. Mas não oferece procedimentos de alta complexidade e precisa de mais recursos estaduais e federais para ampliar a estrutura.

Superlotação e falta de leitos em Viamão

Na sexta-feira (23), o Hospital Viamão estava com todos os 148 leitos de internação e 20 leitos de UTI adulta ocupados.

A falta de leitos eletivos faz com que ao menos 30 pacientes fiquem internados na emergência, ocupando salas e corredores. A prefeitura diz que não tem recursos suficientes para ampliar os serviços e critica o governo do Estado pela demora nos repasses.

O que diz o Estado?

A Secretaria Estadual da Saúde se reuniu com prefeitos na sexta-feira (23) para debater melhorias no atendimento e novos recursos. Segundo o governo, na próxima semana será anunciado um pacote do programa Inverno Gaúcho, com verbas para abertura de novos leitos. O valor exato ainda depende de ajustes no orçamento.

Também foi discutido o aumento do repasse do Programa Assistir, com previsão de R$ 39 milhões anuais a mais para 28 hospitais em 20 municípios da Região Metropolitana.

Júlia Martins

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