O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) reforça suas atividades de pesquisa com a chegada de três colheitadeiras de alta tecnologia. Os equipamentos são da marca alemã Zurn e representam um investimento de R$ 8,4 milhões.
As máquinas foram destinadas às cinco estações experimentais do Irga no Rio Grande do Sul e prometem melhorar a precisão e eficiência das pesquisas agrícolas.
Primeira entrega foi feita em Cachoeirinha
A primeira colheitadeira chegou na sexta-feira (23) à Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha. A entrega contou com a presença do presidente do Irga, Eduardo Bonotto, da diretora técnica Flávia Tomita, do diretor administrativo Cláudio Cava, do chefe da Divisão de Pesquisa Júlio Uriarte e de servidores da unidade. As outras duas máquinas devem ser entregues nos próximos dias.
As colheitadeiras Zurn 150 foram desenvolvidas especialmente para colheita de ensaios agrícolas. Além de colher, elas coletam dados detalhados de cada parcela, garantindo mais rendimento e confiabilidade nos resultados.
Com essa tecnologia, o risco de perdas nos ensaios diminui e a necessidade de mão de obra também é reduzida. Atualmente, existem apenas três equipamentos desse tipo para a cultura do arroz no Brasil.
Investimento estratégico para o futuro do arroz
O presidente Eduardo Bonotto destacou a importância da modernização. “O investimento em tecnologia é essencial para mantermos a excelência nas pesquisas e garantirmos resultados que impactam diretamente os produtores gaúchos”, afirmou.
A diretora técnica Flávia Tomita também ressaltou os avanços. “A modernização dos nossos equipamentos garante a qualidade dos dados e dos resultados. Isso fortalece a produção agrícola no Estado”, disse.
Um ato oficial de entrega está previsto para as próximas semanas, após o recebimento técnico dos três equipamentos. A iniciativa marca um novo capítulo na pesquisa agropecuária do Rio Grande do Sul.