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Proposta pode coibir práticas abusivas de planos de saúde contra idosos

Por Júlia Martins
22/05/2025
Em Variedades
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A Defensoria Pública do Rio de Janeiro voltou a cobrar mudanças na legislação para proteger consumidores idosos. O tema foi discutido na Câmara dos Deputados, em audiência na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, realizada na quarta-feira (21). O foco do debate foi o aumento abusivo das mensalidades em planos de saúde.

Aumentos altos mesmo com proibição legal

Tathiane Campos Soares, subcoordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria, relatou que a principal queixa dos idosos é o reajuste nos valores dos planos, mesmo após os 60 anos. A legislação proíbe aumentos com base apenas na idade. No entanto, uma decisão do STJ tem sido usada como brecha para permitir mudanças de faixa etária que resultam em altas expressivas.

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Segundo ela, isso é permitido quando:

  • há previsão no contrato (o que quase sempre acontece);
  • o reajuste segue os padrões da ANS;
  • e os percentuais não sejam considerados abusivos, discriminatórios ou sem base técnica.

Mesmo assim, Tathiane afirma que, na prática, os valores são tão altos que acabam expulsando o idoso do plano. Ela citou um caso levado à Justiça, onde o reajuste chegou a 89%.

O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que propôs o debate, contou que recebe diversas reclamações de aumentos muito acima da inflação. Para ele, o Congresso precisa aprovar regras mais rígidas que limitem os reajustes e deem mais segurança aos consumidores mais velhos.

Planos alegam alto custo e risco de desequilíbrio

Em defesa dos reajustes, representantes das operadoras disseram que os custos da saúde suplementar crescem acima dos índices oficiais de inflação. O gerente-geral da ANS, Rafael Vinhas, afirmou que atrelar o aumento das mensalidades a esses índices pode trazer desequilíbrio financeiro e comprometer o serviço.

As empresas também destacaram o envelhecimento da população como desafio. Segundo o diretor-executivo da Abramge, Marcos Novais, desde o ano 2000 houve um crescimento de 140% na presença de pessoas com 59 anos ou mais nos planos. Já a adesão de jovens, entre 0 e 18 anos, subiu apenas 29%.

De acordo com Marcos Novais, os custos com os idosos são maiores e, quando suas mensalidades não cobrem os gastos, o valor excedente é compensado por outros usuários — especialmente os mais jovens. Para ele, o sistema precisa de políticas que incentivem a entrada de jovens para manter o equilíbrio.

Cancelamentos sem justificativa também preocupam

Outro problema citado por Tathiane Soares foi o cancelamento unilateral dos contratos. Ela afirma que os idosos são frequentemente desligados dos planos quando se tornam “economicamente inviáveis”. Segundo a defensora, isso acontece principalmente nos planos coletivos, que hoje dominam o mercado e não possuem regras que protejam o consumidor nesses casos.

Ela defende uma norma que obrigue as operadoras a oferecerem planos individuais. Nessa modalidade, a rescisão só pode ocorrer por inadimplência acima de 60 dias ou fraude comprovada.

Queixas também envolvem cobrança e atendimento

Outras reclamações citadas pela defensora são sobre a cobrança abusiva de coparticipações e a falta de atendimento presencial. Segundo ela, muitos idosos têm dificuldades com tecnologia e não conseguem resolver pendências apenas pelo meio digital.

Para Tathiane, o Congresso deve agir com urgência e aprovar leis claras que tratem de reajustes, cancelamentos, coparticipação e acesso ao atendimento. O objetivo, segundo ela, é garantir dignidade e respeito aos consumidores da terceira idade.

Júlia Martins

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