O número de casos de H1N1 segue crescendo em Camaquã. O secretário municipal de Saúde, Fabiano Ribeiro, informou nesta sexta-feira (23) que já são mais de 350 casos confirmados na cidade. O total pode ser ainda maior, pois muitos moradores não buscam atendimento ou não realizam testes.
A alta procura por atendimento vem sobrecarregando a rede de saúde. Unidades básicas, UPA e Pronto Socorro estão registrando lotação com pacientes apresentando sintomas gripais.
Por isso, a Secretaria de Saúde antecipou ações do programa Inverno Gaúcho com Saúde. O Centro Social Urbano começou a atender em horário estendido, das 19h às 22h, nas segundas, quartas e sextas.
Sintomas mais intensos
Embora os sintomas do H1N1 sejam semelhantes aos da gripe comum, os casos em Camaquã estão mais graves. Febre alta, tosse forte e diarreia são os sinais mais comuns.
Ribeiro alertou para a importância de procurar atendimento médico diante de sintomas intensos. Ele reforçou que o teste para H1N1 é essencial para confirmar o diagnóstico.
Vacinação é essencial
Até agora, cerca de 30% da população de Camaquã foi vacinada contra a gripe, o que equivale a pouco mais de 12 mil pessoas. A meta é alcançar 85% até outubro.
A vacina leva cerca de 15 dias para gerar imunidade, por isso a recomendação é que a população se imunize o quanto antes.
Novos pontos de vacinação e atendimento
Além dos seis pontos já existentes – Telo Marder, Três Bairros, Centro Social Urbano, Cohab, Carvalho Bastos e sede da Secretaria da Saúde – a Prefeitura anunciou a abertura noturna de mais duas unidades: Carvalho Bastos e o Centro de Especialidades Sheila Thofehrn.
O atendimento será das 18h às 22h, nas segundas, quartas e sextas-feiras. O Centro Social Urbano também aplicará vacinas até as 22h já na próxima quarta-feira.
Ribeiro orientou a população a adotar cuidados simples, como uso de máscaras, higienização das mãos e proteção contra o frio, especialmente para idosos. Mesmo assintomáticas, as pessoas devem usar máscara para ajudar a conter a disseminação do vírus e proteger os mais vulneráveis.