Varíola dos Macacos: Rio Grande Sul ultrapassa 60 casos da doença

O Rio Grande do Sul confirma a ocorrência de 61 casos de
Varíola dos Macacos em 21 municípios. Conforme boletim atualizado nesta
segunda-feira (22), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), 253 casos estão em
investigação.

Até o momento, o Estado contabiliza casos positivos de
Varíola dos Macacos nos seguintes municípios: Campinas do Sul (1), Campo Bom(1),
Canoas (5), Carlos Barbosa (1), Caxias do Sul (4), Dois Irmãos (1), Esteio (1),
Garibaldi (3), Gramado (1), Igrejinha (3), Monte Belo do Sul (1), Novo Hamburgo
(3), Parobé (1), Passo Fundo (1), Porto Alegre (24), Santo Ângelo (1), São
Leopoldo (1), São Marcos (1), Sapiranga (1), Uruguaiana (2) e Viamão (4). Junto
a estes, a SES divulgou um caso de residente de fora do Estado, mas que foi
diagnosticado na Capital.

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O caso de transmissão comunitária da varíola do macaco
(Monkeypox) no Rio Grande do Sul foi confirmado na última quinta-feira pela
SES. Essa situação ocorre quando não há possibilidade de identificar a origem
da infecção. Porto Alegre declarou a ocorrência deste tipo de transmissão da
doença no dia 12 de agosto, medida já adotada por outras cidades.

 

Proliferação e sintomas da doença

O infectado apresenta erupções (bolhas e crostas) como um
dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto,
palmas e plantas e órgãos genitais.

Em geral, os pacientes apresentam uma febre súbita, forte e
intensa. O paciente também tem dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e
fundamentalmente o aparecimento de gânglios, que podem ocorrer tanto na região
do pescoço, na região axilar, como na região genital.

A transmissão ocorre por meio de contato direto ou indireto
com gotículas respiratórias e principalmente através do contato com lesões de
pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas.

 

Vacinação

Conforme afirmou o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga nesta
segunda-feira (22), as 50 mil doses de vacinas contra a varíola do macaco
compradas pelo Brasil “não têm o poder de controlar esse surto” no
país.

O lote foi adquirido do laboratório dinamarquês Bavarian
Nordic, por meio do fundo rotativo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS),
e está previsto para chegar ao país em setembro.

As pessoas receberão duas doses, o que significa que 25 mil
brasileiros poderão ser imunizados.

Nesta sexta (19), a diretoria colegiada da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou o registro e a importação de
medicamentos e vacinas para tratamento e prevenção contra a doença em caráter
excepcional e temporário, sem a necessidade de Consulta Pública, Análise de
Impacto Regulatório (AIR) e Monitoramento, Avaliação de Resultado Regulatório (M&ARR).

Bruno Bonilha

Comunicador na Rádio Acústica FM.

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