Foto: Pixabay
O verão no Hemisfério Sul se inicia neste sábado, 21 de dezembro, às 06h20 (horário de Brasília), e se estenderá até o dia 20 de março de 2025, às 06h02. Para o Rio Grande do Sul, a previsão é de que a estação seja marcada por temperaturas acima da média e menores volumes de chuva, o que pode impactar a agricultura e o abastecimento hídrico na região.
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Tradicionalmente, o verão é caracterizado pela maior incidência de radiação solar devido à posição da Terra, resultando em períodos ensolarados mais longos e aumento das temperaturas. No entanto, os meteorologistas projetam uma maior frequência de frentes frias sobre o Estado, que devem influenciar tanto os termômetros quanto as precipitações ao longo da estação.
A média de temperatura no Rio Grande do Sul durante o verão costuma variar entre 27ºC e 29ºC na região Noroeste e na Serra; entre 29ºC e 31ºC no Norte, na região Metropolitana, na Campanha e no Sul; e entre 31ºC e 33ºC na faixa Oeste, nas Missões e parte da região Central. Segundo Guilherme Borges, meteorologista do Climatempo, a tendência é que as temperaturas fiquem de 1ºC a 3ºC acima do esperado para esta época do ano.
Esse aumento de temperatura será impulsionado pela passagem de frentes frias, que estarão um pouco afastadas do continente, e pela concentração de massa de ar quente no Norte da Argentina, que também contribui para o calor no Sul do Brasil. “O Estado irá observar dias quentes, seguidos de períodos mais frios, devido à passagem frequente de frentes frias”, explica Guilherme.
Conforme Marcelo Schneider, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a previsão indica que a chuva deve ocorrer abaixo da média em todo o Rio Grande do Sul. Os deslocamentos de canais de umidade da Amazônia podem trazer chuvas dentro da normalidade um pouco mais ao norte do Estado. Schneider ressalta que estamos em um período de transição, com chuvas mais espaçadas e predominância de tempo seco, além da possibilidade de ocorrência frequente do “Nordestão”, ventos que sopram da região Nordeste, especialmente em janeiro e março, formados por contrastes térmicos que geram diferenças de pressão atmosférica.
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