O vereador Luciano Delfini classificou o ato de entrega de maquinários, realizado em Camaquã na última segunda-feira (14), como um “evento político”. Em entrevista concedida ao programa Primeira Hora, na manhã desta quarta-feira (16), o parlamentar criticou vários aspectos da cerimônia. Delfini apresentou denúncia contra o prefeito de Camaquã, Ivo de Lima Ferreira, no Ministério Público.
Para o vereador, a prefeitura ter deixado as máquinas paradas para esperar um evento político é inaceitável: “Foi um sequestro de máquinas”, declarou. De acordo com Delfini, o maquinário foi fruto de emendas parlamentares de deputados e emendas impositivas de vereadores.
O vereador ainda citou o decreto que fechou a prefeitura mais cedo e liberou os servidores para participarem da cerimônia. A atitude da prefeitura de anunciar a presença do governador Eduardo Leite também foi lembrada pelo vereador.
Confira a entrevista na íntegra:
Denúncia
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) abriu um procedimento para analisar se houve eventual improbidade administrativa praticada pelo prefeito de Camaquã, Ivo de Lima Ferreira, em ato de entrega de máquinas no município na última segunda-feira (14). O MP-RS vai apurar se houve violação do princípio da impessoalidade. O órgão deu 24 horas para o município se manifestar sobre o caso.
A denúncia foi feita pelo vereador Luciano Delfini (PTB) no dia 10 de outubro, em documento direcionado à Promotoria de Justiça da Comarca de Camaquã. No documento, Delfini aborda diversos fatos que indicariam, segundo o texto, atos que classificaram como promoção pessoal. É citado pelo vereador o uso dos canais públicos do município, o decreto em que alterava o horário do funcionalismo, a demora na entrega dos equipamentos até a realização do evento, entre outros pontos apontados como irregulares.
A Prefeitura Municipal de Camaquã foi notificada oficialmente no início da tarde desta segunda-feira (14), às 12h19, conforme documento eletrônico assinado pela promotora de justiça, Camile Balzano de Mattos. Conforme o procurador-chefe do município, Fabiano Ribeiro, a prefeitura foi notificada cerca de 15 minutos antes do evento, e pediu prorrogação do prazo.
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