O vereador Marcelo Gouveia (PSB) no programa Primeira Hora desta sexta-feira (13) falou sobre as ações da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Camaquã.
O vereador, que era líder de governo do prefeito Ivo de Lima Ferreira (PSDB), falou sobre os motivos que o fizeram deixar a liderança. O vereador pediu seu desligamento após a votação do projeto de Lei do Executivo que tratava das Requisições de Pequeno Valor – RPV, na ocasião, Gouveia foi contrário ao projeto.
Conforme Gouveia, o líder do governo representa o pensamento do Executivo na Câmara de Vereadores, no entanto, seu posicionamento divergia ao do prefeito. Segundo ele, a relação com o chefe do Executivo já apresentava desgastes ao longo dos meses devido aos entendimentos diferentes. De acordo com o vereador, por duas oportunidades o prefeito solicitou que ele retirasse seus Requerimentos de Apoio ao Plenário – RAP, o que teria contribuído para o desgaste.
Para Gouveia, a falta de entendimento entre os poderes se deve à ausência de diálogo. “É essa falta de diálogo do Executivo que acaba gerando uma série de transtornos”, lamenta o vereador.
Ainda durante a entrevista, o vereador falou sobre a denúncia contra o prefeito sobre infração político-administrativa, onde seu nome foi citado, uma vez que o prefeito afirmou que o vereador “não era homem”.
“Repito o que eu já disse, nós só podemos dar aquilo que nós temos. Falta de educação de algumas partes, principalmente de um chefe de poder, acarreta em alguma consequência, tanto que é há denúncia de quebra de decoro”, destaca Gouveia.
Na oportunidade, ele falou sobre os impactos que a declaração do prefeito causou em sua vida pessoal. Segundo Gouveia, seu filho de dez anos questionou se ele “era homem”, porque que os colegas da escola estavam comentando sobre a declaração. “Como é que eu reparo um dano desses na vida de um filho?”, lamenta o vereador.
Marcelo Gouveia explanou ainda sobre o plano de governo do prefeito, onde promessas de campanha não estão sendo cumpridas. O vereador citou como exemplo a convênio com o Hospital Nossa Senhora Aparecida – HNSA, que recentemente foi cancelado. “Nas 140 propostas fala que o governo seria parceiro do hospital e agora rompe totalmente o convênio, o que pode trazer graves consequências”, alerta.
Confira a entrevista na íntegra:
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