Vinte suspeitos são presos em operação contra o tráfico de drogas

Vinte pessoas foram presas em uma ofensiva da 1ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (1ª Din/ Denarc) que mirou um grupo criminoso responsável por abastecer pontos de tráfico em Porto Alegre e na Região Metropolitana. A chamada Operação Aliança soma 90 policiais civis, que também cumpriram 28 mandados de busca

Segundo a Polícia Civil, a investigação começou em março de 2023, quando um homem foi preso em flagrante com duas toneladas de maconha em Viamão. Na ocasião, o traficante admitiu que era subordinado a líderes de uma facção, entre eles Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, morto a tiros dentro da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) 3, em novembro do ano passado.

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Foram 51 ordens judiciais. Os mandados são cumpridos em Porto Alegre e Gravataí, na Região Metropolitana, além das ordens em prisões de Charqueadas, Montenegro, Arroio dos Ratos e Canoas.

Ainda conforme polícia, a ação de hoje também visa coibir um possível conflito entre facções, e por consequência o aumento de homicídios, em virtude da execução de Nego Jackson.

A operação faz parte de uma estratégia da PC para enfraquecer o poder financeiro das organizações criminosas e, também, reforçar a presença do Estado em áreas conflagradas pelo tráfico.

O homem preso em março de 2023, por exemplo, é apontado como peça-chave nas operações da facção, envolvendo-se diretamente na compra e venda de drogas e armas, além de articular atividades como distribuição de entorpecentes, coleta de lucros, lavagem de dinheiro e logística de transporte e armazenamento.

Em uma das casas, no bairro Cascata, na zona sul de Porto Alegre, a polícia apreendeu frascos de bebidas presos em redes e ganchos. Em princípio, não há evidência da existência de drogas. Mas, segundo a polícia, esses materiais possivelmente seriam arremessados para dentro das prisões, com uso de drones. 

 

A morte dentro da prisão

Em 23 de novembro, Jackson Peixoto Rodrigues, 41 anos, foi morto a tiros dentro da cela que ocupava na penitenciária. Por este crime, foram indiciados e denunciados dois integrantes do grupo criminoso: Rafael Telles da Silva, o Sapo, uma das lideranças de uma facção rival à de Nego Jackson, e Luis Felipe de Jesus Brum.

Sapo foi transferido ainda no ano passado para uma penitenciária federal, fora do Estado. A medida, segundo a Polícia Penal, já estava prevista, antes mesmo do envolvimento na morte do rival. Brum, apontado como executor, foi transferido na semana passada para o módulo de segurança em Charqueadas.

Na mesma operação, realizada pelas forças de segurança do Estado, outros 10 integrantes da mesma facção criminosa envolvida no assassinato de Nego Jackson e em outros homicídios foram levados para isolamento. Os faccionados escolhidos para o isolamento foram enviados de diferentes unidades prisionais para o módulo de segurança. 

 

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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