Foto: Ilustração/Divulgação/Brigada Militar
A violência doméstica em Camaquã, tem apresentado um aumento expressivo nos últimos meses, segundo dados da Brigada Militar (BM). Em entrevista à Rádio Acústica FM, a Soldado Natália, integrante da Patrulha Maria da Penha no município, destacou a importância do trabalho da equipe e a necessidade de conscientização para combater esse tipo de crime.
Criada em 2012 no estado, a Patrulha Maria da Penha tem expandido sua atuação para diversos municípios, com o objetivo de proteger mulheres vítimas de violência. Em Camaquã, somente em 2024, foram realizadas 917 fiscalizações, resultando no atendimento de 302 novas mulheres.
A Soldado Natália explicou que a patrulha age principalmente no pós-delito, ou seja, após a ocorrência da violência. O foco é garantir a segurança da mulher, verificar o cumprimento de medidas protetivas e oferecer apoio psicológico. Em 2024, 13 prisões foram efetuadas em Camaquã por descumprimento de medidas protetivas.
Um dado alarmante revelado pela Soldado Natália é o aumento de denúncias neste início de 2025. Nos primeiros 55 dias do ano, 44 novas mulheres foram cadastradas na patrulha, o que representa quase uma nova vítima por dia. Além disso, houve um crescimento de 24% nas denúncias feitas através do Disque 180, a Central de Atendimento à Mulher.
A militar ressaltou que as visitas da Patrulha Maria da Penha são realizadas de forma discreta, com o objetivo de oferecer apoio e segurança às vítimas. Segundo ela, as mulheres se sentem acolhidas com a presença da viatura, o que demonstra a importância do trabalho da equipe.
A Soldado Natália acredita que o aumento dos números de violência doméstica se deve, em parte, à maior divulgação de informações sobre o tema. Com mais acesso a informações, as mulheres se sentem mais encorajadas a denunciar as agressões e buscar ajuda.
Em casos de emergência, quando a violência está ocorrendo, a orientação é ligar imediatamente para o 190 (Brigada Militar) ou para o 180. A soldado mencionou a tática de “pedir uma pizza” como uma forma discreta de denunciar a agressão, caso a vítima não possa falar abertamente.
Além do trabalho da Patrulha Maria da Penha, a Brigada Militar e a Polícia Civil têm realizado ações de conscientização em escolas de Camaquã. A iniciativa visa identificar casos de violência doméstica através das crianças, que muitas vezes revelam situações de abuso presenciadas em casa. A entrevista reforça a importância de combater a violência contra a mulher e de oferecer apoio e proteção às vítimas.
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