Virada no tempo dá início a forte onda de instabilidade

Fortes áreas de instabilidade se formam na madrugada e ao longo desta quarta-feira, propagando-se pelo Rio Grande do Sul, o que deve levar chuva para todas as regiões. Existe a possibilidade de altos volumes e o risco de temporais localizados com granizo, principalmente na Serra e no Centro do Estado.

Há ingresso de ar muito quente pelo Noroeste e o Norte, alimentando a formação de nuvens de tempestade com raios e granizo. Não são afastados vendavais isolados. A temperatura varia pouco na maioria das áreas, mas estará quente e abafado no Norte e no Noroeste.

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As mínimas rondam os 13°C em São José dos Ausentes e Santana do Livramento. As máximas, por sua vez, podem chegar a 30°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 16°C e 22°C.

Porto Alegre pode ser duramente afetada por este evento de chuva volumosa. O tempo instável deve predominar por uma semana, com períodos de chuva forte e raios. Há risco de cheia do Guaíba.

Não apenas rios exigem atenção nos próximos dez dias, arroios também. Julho mostrou como uma cheia do Arroio Feijó afetou milhares de pessoas em Alvorada e na Capital. Arroios e córregos devem subir bastante com a chuva volumosa.

O que tem início nesta quarta é um episódio de enorme instabilidade bastante longo que trará chuva em volumes extremamente altos para diversas regiões gaúchas até, pelo menos, a metade da próxima semana. A MetSul reforça seu aviso sobre volumes entre 200 mm e 300 mm em diversos pontos do Centro para o Norte do Estado com acumulados até de 300 mm a 400 mm em locais da Metade Norte. Isso coloca Porto Alegre e a Região Metropolitana na zona de risco.

A chuva extrema atingirá as nascentes de diversos rios: Caí, Jacuí, Antas, Taquari, Sinos, Carreiro, Gravataí e Paranhana. A chuva extrema deve vir ainda com períodos de temporais, uma vez a instabilidade sobre o Estado será intensificada por ar muito quente a partir do Norte da Argentina e o Paraguai. Podem ser esperados muitos transtornos nos próximos 10 a 15 dias como alagamentos, cheias de rios, inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra, em padrão semelhante ao visto em julho.

Redação de Jornalismo

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