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Vírus H1N1 provocou 66% das mortes por gripe em 2018, diz Ministério da Saúde

H1N1, subtipo do vírus causador da gripe, foi responsável por 66% das mortes por gripe neste ano no Brasil, mostram dados do Ministério da Saúde. O subtipo também provocou 59,7% dos casos. Ao todo, o Brasil registrou 3.558 infecções e 608 mortes.

O Ministério da Saúde explica que o vírus H1N1 está circulando mais no território brasileiro. A pasta diz ainda que todos os subtipos são igualmente preocupantes, sem uma maior letalidade em nenhum deles.

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No ano passado, diz a pasta, o H3N2 foi responsável pelo maior número de casos — o número também é reflexo de uma maior circulação do vírus no território.

Os dados foram registrados entre janeiro e 23 de junho, diz o Ministério da Saúde. O vírus da gripe (o influenza) é dividido em tipos e subtipos. As letras (A e B, por exemplo) referem-se ao tipo, já as formas (H3N2, H1N1) são subtipos.

 

Veja os óbitos e casos divididos por tipo e subtipo do influenza:

H1N1: 2124 casos e 399 mortes;

H3N2: 728 casos e 102 mortes;

Influenza B: 296 casos e 40 mortes;

Influenza A não subtipado: 410 casos e 67 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde, a maior parte das mortes ocorreu em pessoas com doenças que aumentam o risco de complicações do vírus. Muitos eram cardiopatas, tinham diabetes ou já estavam com problemas respiratórios.

 

A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,29% para cada 100.000 habitantes, informa a pasta.

 

Campanha nacional, cobertura e doses restantes

A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou no dia 23 de abril e foi até sexta-feira (22). Na segunda-feira (25), algumas cidades com estoque da vacina expandiram a vacinação por orientação do Ministério da Saúde.

 

Crianças entre 5 e 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos passaram a ter indicação gratuita nessas regiões em que há disponibilidade de doses.

Na sexta-feira (22), 17 capitais informaram que iriam expandir a campanha.

 

Grupo com indicação de vacinação gratuita (depende da disponibilidade de doses nas cidades):

Professores da rede pública e privada;

Profissionais de saúde;

Crianças entre 6 meses e nove anos;

Gestantes;

Mulheres com parto recente (com até 45 dias);

Adultos entre 50 e 59 anos;

Idosos a partir de 60 anos;

Povos índigenas;

Portadores de doenças crônicas;

População privada de liberdade (inclui funcionários do sistema prisional e menores infratores).

No total, o Ministério da Saúde conseguiu atingir 86,1% do público-alvo até sexta-feira (25). Gestantes e crianças tiveram a menor cobertura (73,4% e 73,2%).

Redação de Jornalismo

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