Foto: Freepik
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) determinou a suspensão da venda de diversos lotes de whey protein no Brasil devido a irregularidades nas composições dos produtos. Ao todo, 48 marcas foram notificadas e devem retirar os itens das lojas virtuais até esta sexta-feira (6). A medida visa proteger a saúde dos consumidores e assegurar que os suplementos alimentares atendam aos padrões de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira.
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A decisão da Senacon foi tomada após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (ABENUTRI) apresentar um estudo ao governo, revelando adulterações em várias marcas de whey protein. O estudo apontou que muitos produtos não continham a quantidade de proteína informada nos rótulos, levantando preocupações sobre a veracidade das informações fornecidas aos consumidores.
Entre as principais irregularidades identificadas estão a presença excessiva de carboidratos e a quantidade insuficiente de proteínas, que não correspondem ao que é informado nos rótulos. Além disso, alguns produtos continham ingredientes não declarados, como amido de milho e fécula de mandioca, que podem representar riscos à saúde, especialmente para pessoas com alergias alimentares.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também destacou algumas marcas específicas com problemas. O “100% Whey” apresentou mais carboidratos e menos proteínas do que o indicado, além de ingredientes não anunciados. O “Super Whey 100% Pure” foi identificado com excesso de carboidratos, enquanto o “Whey NO2 Pro – Pro Corps” tinha uma variação de proteína por dose 245% menor do que o declarado. O “Carnivor Mass Beef Protein Gainer”, fabricado pela MuscleMeds Performance Technologies e distribuído pela Nutrition Import Comércio Atacadista de Suplemento Ltda., também foi citado.
A suspensão das vendas desses produtos é uma ação preventiva para garantir a segurança dos consumidores e a conformidade dos produtos com as normas vigentes. A Senacon reforça a importância de os consumidores estarem atentos às informações nos rótulos e buscarem produtos de marcas confiáveis, enquanto as empresas são instadas a corrigir as irregularidades para retomar suas atividades no mercado.
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