Em 23 de abril, é comemorado o Dia do Livro. A celebração, além de homenagear obras literárias e autores, visa alertar sobre a importância, prazeres e benefícios da leitura. A data, foi criada pela Organização das Nações Unidas em 1995, para a Educação, a Ciência e Cultura.
O dia, carrega uma tradição espacial em diversos países, o costume de trocar flores por livros. Em Barcelona, na Espanha, no dia 23 de abril, é comum presentear com uma rosa quem compra um livro.
No Brasil, a realidade e o cenário são bem diferentes.
Polêmica envolvendo tema livro:
Nos últimos dias, o assunto esteve envolvido em meio a intensos debates acerca da reforma tributária no país. De acordo com a proposta apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a Contribuição sobre Bens e Serviços desse segmento, pode chegar ao patamar de 12% de taxação.
Segundo a pasta, as famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos e a maior parte desses livros é consumido pelas famílias com renda superior a dez salários mínimos, ou seja, para o governo federal, livro é sinônimo de condição monetária. Em outras palavras, no Brasil, só lê quem tem dinheiro.
É válido lembrar, que estamos falando de livros em uma realidade onde 67% dos leitores são da classe A, 63% da classe B, 53% da classe C e 38% das classes D/E, segundo dados da edição 2020 do Retratos da Leitura no Brasil. Segundo o Anuário Brasileiro da Educação Básica, somente 56,3% das escolas do ensino fundamental público e privado contam com sua própria biblioteca ou sala de leitura.
Porém, mesmo que o cenário de acesso ao livro seja limitado, o hábito da leitura e suas importâncias, se sobrepõe as classes sociais.
Importância da leitura:
A UNESCO, fez uma série de divulgações destacando que o livro pode ser um ótimo aliado para combater a sensação de solidão durante a pandemia da Covid-19, expandindo horizontes e estimulando a criatividade, o conhecimento e a imaginação.
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