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32 horas e 16 mil quilômetros: os detalhes da viagem do Grêmio aos Emirados Árabes

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Uma operação complexa de logística montada pelo Grêmio possibilitará que os jogadores tenham muito conforto no longo caminho até os Emirados Árabes para a disputa do Mundial. Para que os 52 integrantes da delegação pudessem viajar em classe executiva, o clube adotou a estratégia de dividir o grupo em duas partes: uma fará escala em Londres, na Inglaterra, e outra em Frankfurt, na Alemanha.

A maratona de Porto Alegre até Al-Ain, cidade em que o Grêmio disputará a semifinal no dia 12 contra Pachuca, do México, ou Wydad Casablanca, do Marrocos, vai durar ao menos 32 horas. Neste período, a delegação fará um percurso de quase 16 mil quilômetros.

O começo do roteiro será às 11h15min de amanhã, quando o grupo, completo, irá de Porto Alegre para São Paulo. De lá, 36 integrantes da delegação vão embarcar às 17h25min para Londres, onde chegarão às 5h de quinta-feira, no horário de Brasília.

Os outros 16 membros do grupo pegam voo para Frankfurt, que sairá de Guarulhos às 22h10min e pousará na Alemanha às 10h05min (também no horário de Brasília). Após realizarem escala na Europa, os dois grupos se reencontrarão em Dubai, já nos Emirados, com chegada prevista para 17h45min. Aí, restará um trecho terrestre de 1h45min para que o Grêmio chegue ao palco da semifinal.

O projeto de logística foi elaborado em grande parte pelo supervisor Marcelo Rudolph, que viajou há 25 dias para Al-Ain e Abu Dhabi, em uma operação sigilosa do clube antes da final da Libertadores com o Lanús. Lá, visitou os hotéis designados pela Fifa para a hospedagem e também os locais onde o Grêmio fará seus treinamentos. Além de Rudolph, o CEO Carlos Amodeo, o executivo André Zanotta e o advogado Gabriel Vieira também tiveram papel importante na elaboração do roteiro.

— Tivemos sucesso nesta elaboração da logística porque todos os setores do clube se engajaram no projeto, principalmente nosso pessoal de apoio: os roupeiros, massagistas e seguranças. Assim, conseguiremos dar conforto aos jogadores nesta viagem longa — conta Rudolph.

Outro dirigente que colaborou no projeto da viagem foi o diretor de futebol Saul Berdichevski. Com larga folha de serviços prestados ao clube, Berdichevski viajará para seu terceiro Mundial pelo Grêmio. Esteve presente em 1983 e saiu campeão contra o Hamburgo, da Alemanha, mas não obteve o mesmo sucesso em 1995 contra o holandês Ajax.

As duas primeiras disputas foram em Tóquio, no Japão. Agora, o bicampeonato pode vir sobre o Real Madrid nos Emirados Árabes. Apesar do conforto na viagem, Berdichevski entende que, após chegar a Al-Ain, colocar o sono em dia será a prioridade do grupo de jogadores.

— É uma viagem muito desgastante. Vamos precisar de um dia para nos acostumarmos com o fuso — observa o diretor gremista.