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6 coisas que você precisa saber sobre Camaquã

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O município de Camaquã é o 30º mais antigo do estado do RS, sendo alvo de diversos conteúdos históricos e fatos pouco comentados. Confira alguns deles:

 1. A origem do nome do município

Segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires, a origem mais adequada para o nome de Camaquã seria da palavra “Icabaquã” e na língua tupi-guarani significa rio, água e Cabaquã quer dizer velocidade, correnteza, ou seja o nome do município vem do rio Camaquã. Simples, não?

 2.  O primeiro mapa de planejamento urbano de Camaquã

Datado em agosto de 1857, o mapa foi encontrado no prédio da sede da prefeitura. Segundo a assessoria do município, esse é o primeiro planejamento urbanístico realizado na cidade, então Povoado de São João Batista de Camaquã.

O original, em uma espécie de papiro, está no gabinete do prefeito. Conforme assinado no mapa, o levantamento da planta foi elaborado pelo encarregado de obras Luís Pereira Dias ele foi responsável também pelo primeiro mapa de Porto Alegre.

 3. A capital do arroz parboilizado

Por ter uma economia fortemente baseada na orizicultura, Camaquã é conhecida como a Capital Nacional do Arroz Parboilizado. Além disso, três das maiores indústrias de arroz do Estado estão presentes em Camaquã, de acordo com levantamento divulgado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A lista é liderada pela Camil, que ainda é considerada a maior indústria de beneficiamento de arroz do Brasil e líder em outros países do mundo.

A Santalúcia, em 8º lugar, e a Arrozeira Bom Jesus, na 32º colocação, são as outras empresas com unidades em Camaquã que aparecem na lista. Sertão Santana também tem representante na lista do Irga, com a Lineu Pinzon, em 16º.

O levantamento, tabulado pela Seção de Política Setorial do Irga, com dados de 2018, traz também o número de unidades ativas das indústrias, a produção em sacos de 50 quilos, em toneladas, o percentual de participação no mercado de beneficiamento de cada empresa e o percentual acumulado.

4. A Estância da Figueira

(Foto: Reprodução)

A fazenda da Figueira, estabelecida em 1795, serviu durante dez anos como quartel general da revolução farroupilha. Além disso, foi propriedade da família de Bento Gonçalves, onde morava Caetana Garcia, esposa do general da revolução. Hoje, o imóvel pertence ao diretor de cinema e televisão da Rede Globo, Jayme Monjardim.

 5. A história da Sinaleira

Localizada no cruzamento da Olavo Moraes com a Presidente Vargas, a sinaleira é um presente do governo francês por Camaquã ter recebido imigrantes do país. Não há informações sobre o motivo do presente ser especificamente uma sinaleira.Segundo informações, é a única do modelo no Brasil e uma das quatro ainda encontradas no mundo. Instalada em 1953, fez com que o local se tornasse o ponto de encontro para manifestações políticas e comemorações em geral.

6.  A Foca Maroca

(Foto: Rodrigo Vicente)

A história da foca iniciou em 1953, quando um animal verdadeiro foi colocado no local, trazido por dois jovens após uma viagem ao litoral sul. A foca então foi colocada no aquário da praça, juntamente com alguns peixes vermelhos. A novidade causou alvoroço no município e o animal ficou famoso.

Algum tempo depois, a foca morreu e foi colocada no seu local a estátua de cerâmica. O símbolo foi batizado como “Maroca” em 2011, após um concurso público promovido pela Prefeitura Municipal de Camaquã. A sugestão foi da estudante Andriely Santos de Oliveira, do 1º ano do da EMEF Dr. Nadir Medeiros.