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Situação de alerta

90% dos mosquitos Aedes encontrados em Camaquã não são Aegypti

Mesmo assim, cuidados precisam ser redobrados por parte da população
Foto: Rodrigo Vicente/Acústica FM
Foto: Rodrigo Vicente/Acústica FM

O alto número de casos confirmados de Dengue no Brasil, vem fazendo com que campanhas sejam feitas com o objetivo de reforçar o papel da comunidade no combate ao transmissor da doença.  Desde o início do ano, o Brasil registrou 1.017.278 casos prováveis de dengue e 214 mortes confirmadas pela doença. Outros 687 óbitos estão em investigação.

A Vigilância Sanitária segue em alerta no município de Camaquã e já detectou cinco focos do Aedes Aegypti na cidade, neste ano de 2024. Os trabalhos prosseguem com a atuação de agentes que visitam os mais diversos pontos em um trabalho de análise da situação.

Conforme o órgão, que é vinculado a Secretaria Municipal da Saúde, em Camaquã, mais de 90% dos Aedes encontrados são Aedes Albopictus. Trata-se de um “primo” do Aedes Aegypti.

Saiba quais as diferenças dos dois mosquitos:

Dois Aedes do subgênero Stegomyia ocorrem no Brasil, ambos invasores: Aedes aegypti (africano) e Aedes albopictus (asiático). Ambos sugam o sangue de seres humanos, têm ampla distribuição no país, e são espécies urbanas.

Não há um único caso incriminando a transmissão de Dengue ou qualquer outra arbovirose pelo Aedes albopictus no Brasil.

O Aedes aegypti, ao contrário, é comprovadamente um dos mosquitos vetores mais importantes de arboviroses no país, como a Febre Amarela, a Dengue, o Zika, o Chikungunya, dentre outros.

Quem conseguir capturar um mosquito suspeito, pode levar até o Centro Municipal de Vigilância em Saúde de Camaquã/RS. Ele está localizado na Avenida Antônio Duro, 1032. No local, será feita a análise laboratorial para identificação da espécie.

Tags: Camaquã, Cidades, dengue, Região, Saúde