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SDR destaca a agricultura de base ecológica em seminário sobre agrotóxicos

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A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) participou, nesta quinta-feira (13) do painel “Posição Política sobre Agrotóxicos, Receituário Agronômico e Alimento Seguro”, durante a programação do Encontro Gaúcho sobre Agrotóxicos, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa. O evento contou com a participação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho. 

O diretor do Departamento de Agricultura Familiar da SDR, José Batista, falou do empenho do Governo do Estado em buscar alternativas para construção de um modelo sustentável da produção agrícola. “Por meio do programa de agricultura de base ecológica da Secretaria, contribuímos com a transição para a produção orgânica de alimentos para uma alimentação mais saudável.” 

Mendes Ribeiro comentou que as políticas públicas precisam de critérios diferenciados para a fiscalização do uso de pesticidas na agricultura pela diversidade climática e de produção. “A partir de um convênio com os governos das esferas municipal, estadual e federal, avançaremos no processo de redução do nível de agrotóxicos nos alimentos, objetivando um alimento seguro para a sociedade brasileira consumir.” 

No último dia de atividades foi entregue, ao ministro, uma carta com solicitações sobre o controle de resíduos dos agrotóxicos nos produtos da agricultura em benefício à saúde dos brasileiros. O encontro envolveu, também, participantes de vários estados brasileiros, entre professores, alunos e profissionais do meio agrícola. De comum acordo foi colocado no documento o repúdio em qualquer manifestação favorável de comercialização de agrotóxicos proibidos nos países de origem dentro do Brasil. 

Programa de Base Ecológica 
A SDR incentiva a transição para sistemas de produção de base ecológica, estimulando a adoção de práticas de conservação do solo que priorizem o incremento da matéria orgânica e o uso de insumos disponíveis na propriedade, bem como práticas que visem a conservação e a recuperação da biodiversidade por meio do uso de espécies adaptadas e variedades crioulas. 

No processo de transição agroecológica, o Programa organiza suas ações a partir de uma construção conjunta que pressupõe a valorização dos saberes e das práticas dos agricultores familiares associados à agrobiodiversidade.