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Problemas no CIEP coloca em risco alunos e profissionais

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Nesta quinta-feira (16) a equipe de Rádio Acústica visitou a escola CIEP a convite do vereador Luciano Delfini. O vereador busca melhorias para a escola que desde sua construção em 1992, não recebeu nenhum tipo de reforma, colocando em risco a integridade de alunos e profissionais da instituição.

A instituição de ensino possui diversos problemas nas instalações elétricas, falta de iluminação nas dependências internas, avarias na rede hidráulica e cloacal, telhas danificadas, vidros quebrados, persianas danificadas, portas e janelas deterioradas e privadas quebradas, conforme explanação do vereador em documento enviado ao Ministério Público.

A escola recebe R$ 3.011,00 para aquisição de material de limpeza, de expediente e manutenção do prédio; R$ 1.200,00 para obtenção de material permanente; R$ 2.442,00 em alimentação dos alunos fundamental e R$ 189,00 referentes aos alunos do ensino médio.

Para Maria Glória Jardim, diretora da instituição, o valor referente à manutenção é insuficiente para atender as necessidades do prédio. “Se não fosse a comunidade escolar e o CPM efetuarem pequenas manutenções, a situação estaria muito pior”, salienta Glória.

De acordo com a diretora, a situação da escola coloca em risco a saúde dos profissionais e alunos: “Dos 58 sanitários, apenas cinco estão em condições de uso para os 350 alunos e 40 funcionários”. Além disso, o ginásio de esportes está interditado por apresentar problemas, como uma parede de metal que está solta, portas de emergências que não abrem e outras que estão caindo.

O governo do estado afirmou que destinará R$ 15 mil para uma reforma emergencial, mas não informou quando será feito o repasse. “Há uma empresa refazendo a parte elétrica e efetuando a manutenção do telhado, mas não há previsão de quando irá receber”, lamenta a diretora.

A assessora de gabinete do Conselho Regional de Educação – CRE 12ª, Andrea Schuch afirma que o órgão está ciente da situação em que a escola se encontra e que os problemas serão solucionados, mas foi enfática: “vai demorar”.