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Chega a 64 número de mortos em incêndio em Portugal

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As elevadas temperaturas e os fortes ventos fizeram que o incêndio que começou em Pedrógão Grande, em Portugal, no sábado (17), avançasse nesta terça-feira (20) na direção da cidade de Góis, onde a situação é considerada preocupante.

O número de mortos avançou para 64 e o de feridos foi revisado para a 157. Sete pessoas em estado grave, incluindo uma criança. As aldeias Velha, de Candosa e de Carvalhal do Sapo precisaram ser esvaziadas por precaução, mas alguns moradores se recusaram a deixar suas casas, de acordo com o “Diário de Notícias”. As autoridades também retiraram 56 pessoas de um lar de idosos em Cabreira.

Nesta manhã, colunas de fumaça são observadas nas colinas próximas de Pedrógão Grande e alguns focos de incêndio ainda estavam ativos. O Diário de Notícias diz que 70% do fogo já está dominado, mas os 30% restante ainda preocupam as autoridades.

Em todo o país, quase 2 mil bombeiros estão mobilizados em 80 frentes para combater o fogo. Quase 400 veículos e 11 aviões enviados por países vizinhos são utilizados pelas equipes. As chamas já consumiram quase 26 mil hectares de floresta, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais.

Nos vilarejos das zonas rurais, a luta contra as chamas prossegue, mas as críticas começaram a surgir de todos os lados. O padre José Gomes, de Figueiró dos Vinhos, disse à AFP que os moradores não receberam apoio dos bombeiros, “às vezes nem água”. “Há um ambiente de revolta contra os serviços de socorro”, afirmou.

Na manhã desta terça-feira (20), a jornalista Victória Renner, que reside em Porto, participou do programa Primeira Hora, e atualizou as informações. Confira no áudio: