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Prevenção ao suicídio foi pauta no programa Primeira Hora

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A psicóloga e professora da Escola de Saúde Pública (ESP/RS) Claudia Weyne Cruz falou sobre o suicídio no programa Primeira Hora desta sexta-feira (22). A profissional falou sobre prevenção, sinais de alerta e formas de obtenção de ajuda. 

Segundo Claudia, é importante destacar que muitas vezes quando alguém busca o suicídio, em geral a pessoa tem um sofrimento muito intendo e ela não acredita que haja saída. Dessa forma, muitas vezes a pessoa acredita que esse sofrimento só pode acabar se ela se matar, esse seria a “visão de túnel”, onde parece não haver perspectiva de saída. “Sempre há saída para qualquer sofrimento. É importante que a pessoa busque ajuda”, ressalta a profissional.

Durante a entrevista, a psicóloga ressaltou que quando a pessoa está com um sofrimento muito intenso e consegue verbalizar dizendo, por exemplo, que cansou da vida e que dá trabalho aos familiares, é motivo de alerta. “Existe aquele ditado popular que cão que ladra não morte, no caso do suicídio a pessoa que a avisa merece nossa atenção”, revela Claudia, explicando que essa verbalização não é uma forma de chamar a atenção no sentido pejorativo, é um pedido de socorro que se aliado a mudanças de atitudes, pode ser um sinal que a pessoa tomou esta decisão.

Podem ser considerados sinais de alerta as mudanças de hábitos, deixar de fazer coisas que antes davam prazer, isolamento, doação de posses estimadas, entre outros. De acordo com a psicóloga, conversar abertamente com a pessoa sobre os pensamentos e oferecer ajuda profissional pode salvar uma vida.

Segundo a Polícia Civil de Camaquã, de 01 de setembro de 2015 a setembro de 2017 foram registrados 21 casos de morte por suicídio no município. O Rio Grande do Sul é o estado com maior número de ocorrências no país.

Os serviços públicos como o CAPS e Unidades de Saúde Básica podem ser procurados. Além disso, os telefones 141 (ligação paga) e o 188 (ligação gratuita) pertencem ao Centro de Valorização da Vida – CVV, o site www.cvv.org.br (chat, Skype e email). O CVV também oferece um grupo de apoio a pessoas enlutados que perderam familiares por suicídio.

Confira a entrevista na íntegra: