O programa Primeira Hora desta segunda-feira (25) recebeu Iarita Ávila de Souza, presidente do 42º Núcleo do Cpers Sindicato e Carla Simone Blaskowski, diretora do sindical do Núcleo. As sindicalistas falaram da greve dos professores do Estado e os problemas enfrentados pela categoria.
Segundo Carla Simone, os professores estão parcialmente paralisados na região e a mobilização deve continuar enquanto não houver a normalização dos salários. “Estamos lutando pela integralidade dos nossos salários. Vejam a que ponto chegamos?” explica Carla Simone, destacando que a luta é por manter o salário, não pelo aumento.
Conforme Carla Simone, o problema impacta não apenas o ano letivo e a qualidade da educação, mas toda a economia da região, uma vez que o poder de compra dos professores cai de forma significativa.
De acordo com Iarita, não há perspectiva para o término da greve, uma vez que não há previsão de normalização do pagamento de salários por parte do Estado.
Confira o levantamento que a equipe da emissora realizou na manhã desta segunda-feira (25):
Escola Ana César
Manhã – dois professores trabalhando
Tarde – dois professores trabalhando
Noite – um professor trabalhando
Cônego Luiz Walter Hanquet
Manha- 30% de greve
Tarde- 30% de greve
Noite- 30% de greve
Premem São Bernardino de Sena
Manhã – três professores de greve
Noite – não tem turno
Escola Manoel da Silva Pacheco
Manhã- três professores de greve
Tarde – aulas normais
Noite – não tem turno
Sete de setembro
Manhã – 60% greve
Tarde – 1º ao 5º ano aula normal – restante paralisados
Noite – 60% greve
Escola Carvalho Bastos
Manhã- aula normal
Tarde – aula normal
Noite – aula normal
XV de Novembro (Só tem aula à noite)
Noite – 40% de greve
Escola Edison Nunes de Campos
Manhã – 100% de greve
Tarde – Parcial 1º – 2º – 4º aula normal, 3º e 5º anos paralisados
Noite – Não tem turno
Confira a entrevista na íntrega: