Nesta segunda-feira (04), policiais civis efetuaram a prisão de uma professora acusada de abusar sexualmente de alunas adolescentes, em Tapes. Os crimes teriam ocorrido em uma escola de ensino municipal em Sentinela do Sul.
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As investigações tiveram início após a realização de palestra na escola, ocasião em que várias estudantes relataram os fatos à palestrante. Apurou-se que a suspeita aproveitava da condição de professora para aliciar diversas alunas, dando-lhes presentes e fornecendo-lhes bebidas alcoólicas.
Após as alunas relatarem os fatos, a professora chegou a ameaçar algumas delas, dizendo que “não se importava de ser denunciada e que teria dinheiro pra sair dessa”, segundo a polícia.
Os investigadores obtiveram elementos que comprovam que a suspeita mantinha relações sexuais com as alunas na sala dos professores, na biblioteca e também dentro do ônibus que as levava para excursões. Através da análise do aparelho celular da suspeita, verificou-se que ela cogitava matar a aluna e cometer suicídio depois.
Diante da gravidade dos fatos, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva da suspeita, sendo a ordem de prisão expedida pelo TJRS, após manifestação favorável do Ministério Público do Rio Grande do Sul. A mulher, que já havia sido afastada de uma escola do município de Tapes, também foi afastada de suas funções em Sentinela do Sul.
Ao final do Inquérito Policial, sob responsabilidade da Delegacia de Polícia de Tapes, a investigada poderá ser indiciada por estupro de vulnerável, importunação sexual e ameaça.
Sobre o PROJETO LIBERTAR
O projeto é desenvolvido pela 29ª DPRI de CAMAQUÃ e busca o encorajamento das vítimas a romperem o silêncio e estancarem o nefasto ciclo que a violência sexual proporciona. Palestras estão sendo realizadas em diversos estabelecimentos de ensino da região, no intuito de conscientizar alunos e professores, de forma a se prevenir abusos sexuais.
