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MOBILIZAÇÃO

Audiência da cadeia produtiva do tabaco com o ministério das relações exteriores abordará a COP-10

Grupo busca enfatizar a importância da indústria do tabaco para a economia do Brasil
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Na próxima terça-feira (12), às 12h, uma delegação representando a cadeia produtiva do tabaco se reunirá com Igor Barbosa, chefe da Divisão de Saúde Global do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. O foco da reunião será a 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-10).

Este grupo, composto por representantes de organizações como Afubra, Sinditabaco, Fetag/RS, Abifumo, Amprotabaco e Fentifumo, buscará enfatizar a importância da indústria do tabaco para a economia do Brasil e para a sustentabilidade da agricultura familiar. O objetivo principal é sensibilizar a delegação brasileira que estará presente na COP-10, agendada para novembro no Panamá, onde serão discutidas a nível global novas regulamentações para a produção de tabaco, incluindo a possível redução das áreas de cultivo.

De acordo com o deputado estadual Marcus Vinícius (PP/RS), proponente e relator da subcomissão de defesa do setor produtivo do tabaco e acompanhamento da COP-10 na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que elaborou um relatório abrangente sobre a visão da cadeia produtiva e as preocupações em relação à conferência das partes, esta audiência representa uma oportunidade para diálogo, mas também para fazer cobranças. “Vamos exigir equilíbrio por parte do governo federal. A COP não é um ambiente democrático, sendo criada por ONGs antitabagistas e por países que não têm produção de tabaco, os quais frequentemente condenam as atividades agrícolas das regiões produtoras”, disse.

Marcus Vinícius também antecipou: “Esperamos que haja discussões construtivas e um contraponto, pois existe um grande desconhecimento sobre o nosso setor. Queremos que o Brasil compreenda a relevância da fumicultura. Não podemos aceitar nenhuma medida no Panamá que seja homologada por Brasília e resulte na redução do plantio ou em medidas que dificultem a produção e o acesso ao crédito. Além disso, não podemos concordar com um aumento na carga tributária para o nosso setor,” enfatizou.

Texto: Ascom

Tags: Agricultura, BRASÍLIA, Mobilização