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Reconhecimento

Pelotas é destaque nacional por trabalho contra tuberculose e HIV

Programa atingiu 100% da testagem para o HIV entre os casos novos em 2022
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT) da Prefeitura de Pelotas, vinculado à Rede de Doenças Crônicas Transmissíveis Prioritárias (RDCTP), foi destacado pelo Ministério da Saúde, na terça-feira (17), por ter atingido 100% de testagem para o HIV, entre os casos novos de tuberculose no ano de 2022. O reconhecimento foi feito pela Coordenação Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM/Dathi/SVSA/MS), durante a Reunião Nacional de Coordenações de Programas de Tuberculose, com a entrega de certificado pelo alcance da meta.

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O PMCT tem pactuado, em nível estadual, com a meta de testar novos pacientes com tuberculose (TB) para HIV, conforme pontuou a coordenadora da RDCTP, Greice Mattos. Até o momento, então, foi alcançada a meta de 100%, ou seja, todos os novos pacientes diagnosticados com a doença são testados tanto para HIV, quanto para outros agravos que não fazem parte da meta, mas que o Município coloca em prática: sífilis e hepatites B e C.

Esse contexto é de extrema importância, tendo em vista a identificação de pacientes coinfectados com HIV-TB. Pessoas que vivem com HIV têm chances mais elevadas de desenvolver tuberculose pelo fato de o sistema imunológico ficar extremamente comprometido com a doença. Por isso, a tuberculose é considerada uma das doenças oportunistas do HIV.

Desde setembro deste ano, novos pacientes com tuberculose, diagnosticados com a coinfecção, começaram a ser tratados no Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS (SAE), a fim de que todo o atendimento seja realizado em um único local. Antigamente, o tratamento era na sede do PMCT, no Centro de Especialidades (CE), e no SAE, e por mais que os serviços interagissem, exigia o deslocamento dos pacientes, na maioria das vezes, fragilizados.

Agora, de acordo com Greice, “pensando na vulnerabilidade e na dificuldade de locomoção das pessoas, nós colocamos em prática o tratamento no SAE, com todo apoio da equipe do Programa Municipal de Controle da Tuberculose.” Atualmente, 25 pacientes com coinfecção HIV-TB são tratados em Pelotas.

“A tuberculose é um problema de saúde pública e Pelotas é um dos municípios do Brasil com alta carga da doença. Desta forma, o alcance da meta surge como reconhecimento do trabalho da equipe do PMCT, que busca, diariamente, o diagnóstico precoce de pacientes, bem como a qualificação do cuidado do doente acometido por tuberculose e sua atenção integral”, finalizou a coordenadora da rede.

Tratamento para tuberculose é realizado via SUS

O Programa Municipal de Controle da Tuberculose funciona em Pelotas desde a década de 1970 e possui o acervo de, aproximadamente, 12 mil prontuários. O espaço atua como porta de entrada e referência para os serviços de saúde e assistência, que encaminham usuários suspeitos ou confirmados com tuberculose e, também, realiza prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento integral.

O tratamento é de forma gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com repasse de orientações quanto à doença e distribuição de medicações. Atualmente, o PMCT conta com 116 pessoas sendo tratadas e, dessas, 25 pacientes com coinfecção HIV-TB.

O atendimento é no Centro de Especialidades, à rua Voluntários da Pátria, 1.436. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 3222-5963, das 8 às 11h.

Texto: Assessoria de Imprensa

Tags: Pelotas, Rio Grande do Sul, Saúde