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TECNOLOGIA

Porto Alegre começa a se preparar para inserir Inteligência Artificial na Administração Pública

Ferramenta pode automatizar tarefas rotineiras e repetitivas como processamento de documentos
Foto: Cristine Rochol/PMPA/Divulgação
Foto: Cristine Rochol/PMPA/Divulgação

A rotina dos gaúchos é impactada por algum serviço público, alguns dias mais, outros menos. Neste contexto em que os governos buscam a melhor forma de atender a população, uma discussão vem à tona, como usar a Inteligência Artificial (IA) na gestão das prefeituras. A IA pode automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, como processamento de documentos, triagem de solicitações e respostas a perguntas frequentes. Isso libera os recursos humanos para se concentrarem em atividades mais complexas e estratégicas Porto Alegre já começou a se preparar para explorar a ferramenta para agilizar processos dentro do executivo municipal, como ressalta o secretário de Inovação da prefeitura de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto.

“Estamos começando a olhar muito as ferramentas que estão chegando, elas vão chegar muito rapidamente em coisas como redação de notícias, preparação de documentos, agilidade na preparação de documentos para licitações e outras coisas. O nosso setor está se preparando junto com hospitais para analisar imagens e fazer detecção de pontos para informações do câncer de mama. A máquina vai ser um grande filtro inicial, muito ágil para processar grandes quantidades de conhecimento”, detalha. 

Um dos grandes temores com a chegada da Inteligência Artificial é a perda de postos de trabalho. Luiz Carlos avalia que algumas funções tendem a acabar com o tempo, como aconteceu ao longo da evolução tecnológica. No entanto, ele acredita que é preciso investir na qualificação dos servidores, preparando os trabalhadores para o futuro.

“A tecnologia acaba dispensando alguns trabalhos, hoje em dia as fotografias históricas em que telefonistas do tempo da guerra, conectam fios para ligações telefônicas, mudaram. Alguns empregos vão se tornar obsoletos, mas não são a grande maioria e boa parte destes empregos poderia ser absorvida, a preocupação é preparar as pessoas para isso com programas de qualificação”, afirma. 

Um exemplo do uso de Inteligência artificial pela administração pública é o projeto de segurança viária implantado no Distrito Federal do qual a Falconi participou. Recém premiada com o Prêmio Global de Segurança Rodoviária, a iniciativa possibilitou a redução de mais de 60% no número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Nesse trabalho, o mapeamento e a análise de dados referentes à circulação de pessoas e veículos e aos locais de maior incidência de acidentes permitiram que fossem apontadas soluções precisas para aumentar a segurança do trânsito em Brasília.

Tags: Airton Lemos, Inteligência artificial, Porto Alegre, Tecnologia