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Polícia Civil prende assassino mais procurado do Rio Grande do Sul

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O número 1 da lista de assassinos mais procurados do Rio Grande do Sul e apontado também, pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa, como principal líder de uma organização criminosa da zona Norte de Porto Alegre foi preso na tarde de quinta-feira, em Florianópolis, Santa Catarina. O homem de 30 anos estava em sua residência na Praia dos Ingleses quando foi detido por agentes da Polícia Civil.

Foragido desde junho de 2015, a investigação, que desencadeou a Operação Fratris, foi intensificada em julho de 2017, quando o procurado ordenou uma chacina com quatro mortos no bairro Sarandi.

“Com a prisão de seu rival, em julho deste ano, também pela 3ªDPHPP, o preso arquitetou uma chacina no bairro Sarandi, em que quatro pessoas foram mortas, em julho de 2017. As buscas se intensificaram a partir daquele momento e culminaram com a sua prisão, após dois dias de intenso monitoramento e diligências na capital catarinense”, relatou o delegado Cassiano Cabral. Uma arma Glock 9 mm foi apreendida durante a ação.

Segundo o delegado Cassiano Cabral, desde 2014 o preso – conhecido pela violência o coordenação de dezenas de homicídios – é líder de uma organização criminosa responsável pela distribuição e armazenamento de drogas no bairro Sarandi. Ele foi indiciado por nove homicídios e tinha cinco mandados de prisão preventiva expedidas pelas Varas do Júri de Porto Alegre.

Desde julho de 2016, ele morava em Florianópolis onde comandava o tráfico à distância. Ele vivia com identidade falsa e, segundo a Polícia, tinha uma vida confortável com duas casas no litoral catarinense, carros e motos. Sua companheira conduzia um negócio custeado pelo criminoso. 

A disputa por pontos de venda de drogas no bairro Sarandi foi responsável por mais de uma centena de homicídios nos últimos quatro anos na região. O Diretor da Divisão de Homicídios, delegado Gabriel Bicca, ressaltou a importância da prisão do criminoso, o maior procurado da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, “encerrando assim um ciclo de liderança que se estendia desde 2014”.