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No 80º dia, professores da rede pública do RS decidem manter greve

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Em assembleia na tarde de sexta-feira (24), os professores da rede pública estadual do Rio Grande do Sul decidiram manter a greve. A paralisação chegou ao 80º dia.

A assembleia geral da categoria ocorreu no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre. A votação foi bastante dividida. Foram 838 votos pela manutenção e 782 pela suspensão.

Um grupo a favor da manutenção da greve ficou de costas durante discurso de um professor que pedia o fim da paralisação. Houve vaias a algumas manifestações.

Pela manhã, os núcleos do CPERS – sindicato que representa a categoria – no interior do estado deliberaram sobre a questão. Do total, 25 votaram pela suspensão da greve e 14 pela continuidade.

A greve mobilizada pelo sindicato iniciou com boa adesão, mas perdeu força no último mês. No período, o movimento gerou impasse entre a categoria e o governo gaúcho.

No último dia 14, o Piratini encaminhou à entidade um documento avisando que suspenderia as negociações até que a greve fosse encerrada.

Na quinta (24), a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que até o dia 22 de novembro, o estado tinha 3.899 professores em greve. O levantamento indicou ainda que 2.128 (83,61%) escolas estavam funcionando normalmente, 391 (15,36%) parcialmente e 26 (1%) estavam paradas. O Cpers não divulgou balanço.

Os professores reivindicavam o fim do parcelamento dos salários, o pagamento integral do 13º salário e um calendário de recuperação de perdas salariais que, segundo o Cpers, chega a 21%.